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domingo, 25 de novembro de 2012

Mensagem do Caboclo Tupinambá Nos tempos de tribo, em que toda tecnologia que tínhamos era o arco, a flecha, o machado de pedra e alguns outros utensílios, e que nossas maiores aflições eram como garantir o alimento caçado do dia para nutrir a tribo e vez por outra defendê-la de rivais territoriais. Preocupávamos acima de tudo com a nossa continuidade, com o legado que deixaríamos aos nossos descendentes e que não era terra, ou qualquer materialidade, até porque nada nos pertencia, tudo era da natureza, dela extraíamos o sustento, o abrigo, o ensinamento. A natureza ensina… Ensina que não há árvore sem raiz, que os pássaros não cantam quando aprisionados, que a água sempre vence os obstáculos devidos sua essência maleável. Que o ar é invisível, para que ao menos ele, não queiramos deter. Ensina que os ventos sopram a continuidade dos ciclos, transportando sementes e microorganismos de um lado ao outro para que tudo flua naturalmente, e ensina que tudo tem seu tempo, não há tempestade que não cesse e que não há calmaria eterna, o primeiro sacode e revolve as estruturas “acomodadas” e inférteis para que o segundo encontre novas possibilidades de superação e continuidade da vida. No entanto, aprendemos isso sobre a natureza porque nossos antecessores nos ensinaram ler a natureza. Lê-se a natureza observando em silêncio. Hábito cada vez mais distante dos filhos encarnados neste período da Terra. O tempo que sempre foi o “Deus da Razão”, agora é caro e acusado por faltar aos filhos da Terra. Então, diante dos conflitos, as tormentas e enfrentamentos, vocês, filhos da Terra, continuam num processo obsessivo em busca de facilitações, de encurtamento do trajeto, de se possível enganar a natureza. Buscam-se respostas e responsabilidades fora, no outro, nas coisas, no mundo e quase sempre se isenta diante os fatos. Pratique o silêncio! Quem não sabe silenciar, não escuta o coração, não entende o que é intuição e não capta a ajuda espiritual. Silencie! Pois o barulho confunde, palavras e tentativas de justificativas constantes ludibriam e paralisam. Silencie! No silêncio da boca serrada, resta-lhe o pensamento, a consciência não falha e diante dela seja honesto, humilde e coerente. Silencie! E compreenderá que para tudo tem uma resposta em você e que tudo tem um sentido de ser e se ainda não compreender é porque não silenciou o sabotador dentro de você. Silencie! E então, harmonizar-se-á com o fato de que tudo tem um ciclo natural para acontecer, para ir e vir, para fluir, para ser. Silencie! Aprenderá que as tormentas sacodem, as tempestades amolecem e que como vieram se vão, o que importa é como você estará depois dela. Silencie! Para aceitar que a bonança não é acomodação, não é falta de desafios, mas sim a oportunidade de trabalhar ainda mais intensamente e melhor caso tenha amadurecido e se fertilizado durante a tempestade. Silencie! E responda: O que é que você esta deixando para os seus sucessores? Silêncio, Pratique!