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domingo, 18 de julho de 2010

Artigo sobre Umbanda

Umbanda é um movimento religioso que veio revigorar a mensagem de Cristo falando de perto ao coração dos mais necessitados material e espiritualmente, induzindo-os mediante a palavra amiga dos Caboclos e dos Pretos Velhos à prática das normas evangélicas e, através da solução dos problemas de ordem material mais aflitivos, reconduzi-los aos caminhos da fé.

Umbanda é manifestação divina, culto de caráter místico-religioso, projetada pelo Plano Astral no Brasil, com fundamentos na caridade. É uma vibração de amor transmitida pelas Entidades.

A Umbanda traz mensagem própria e adequada à índole do nosso povo. Mensagem de esperança para uma massa sofrida, desejosa de um caminho iluminado para estes dias turvos e cinzentos na matéria, além de uma chance de redenção junto à Divindade.
Sabiamente, a matéria prima desse mesmo movimento é constituída de uma multidão de almas valorosas, resignadas, tolerantes, leais e trabalhadoras.
Elas não são inquietas porque confiam cegamente no poder maior e no roteiro de serviço que lhes foi entregue pelos Superiores da Cidade de Aruanda, uma das muitas moradas do Pai.

Trechos do texto de FÁTIMA DAMAS - DA CEUB PARA O JORNAL ESOTERA“ Ao contrário do que muitos pensam, a diversidade do universo umbandista permite um mínimo de unidade doutrinária de ritos, usos e costumes uniformes que caracterizam a maioria das práticas umbandistas. Pode-se afirmar sem exclusões traumáticas, que isso ocorre ao natural na maior parte dos centros por este Brasil afora, cada dia se fortalecendo mais, desde o advento histórico do Caboclo das Sete Encruzilhadas. Ei-las, como já havíamos ditado em outra obra:

1— A umbanda crê em um Ser Supremo, o Deus único, criador de todas as religiões monoteístas. Os orixás são emanações da Divindade, como de todos os seres criados.
2— O propósito maior dos seres criados é a evolução, o progresso rumo à Luz Divina. Isso se efetiva pelas vidas sucessivas: a Lei da Reencarnação, o caminho do aperfeiçoamento.
3— Existe uma Lei de Justiça universal, que determina a cada um colher o fruto de suas ações, conhecida como Lei do Carma.
4— A umbanda se rege pela Lei da Fraternidade Universal: todos os seres são irmãos por terem a mesma origem, e devemos fazer a cada um aquilo que gostaríamos que fosse feito a nós.
5— A umbanda possui identidade própria e não se confunde com outras religiões ou cultos, embora a todos respeite fraternalmente, partilhando alguns princípios com muitos deles.
6— A umbanda está a serviço da Lei Divina e só visa ao bem. Qualquer ação que não respeite o livre-arbítrio das criaturas, que implique em malefício ou prejuízo de alguém ou se utilize de magia negativa, não é umbanda.
7— A umbanda não realiza em qualquer hipótese o sacrifício ritualístico de animais nem utiliza quaisquer elementos destes ritos em oferendas, ou trabalhos.
8— A umbanda não preconiza a colocação de despachos ou oferendas em esquinas urbanas e sua reverência às forças da natureza implica preservação e respeito a todos os ambientes naturais da Terra.
9— Todo serviço da umbanda é de caridade, jamais cobrando ou aceitando retribuição de qualquer espécie por atendimentos, consultas ou trabalhos. Quem cobra por serviço espiritual não é umbandista.

”Trecho extraído do Livro “A Missão da Umbanda” de Ramatís, psicografado por Norberto Peixoto,2006. “
PERGUNTA— A Umbanda Esotérica é a mesma Umbanda “tradicional”?

VOVÓ MARIA Conga:— A Lei Maior Divina, a Umbanda, é uma só. O que ocorre é que o dito movimento esotérico tenta resgatar um método de estudo que leve ao conhecimento mais profundo das coisas ocultas, não se preocupando em demasia com os ritos exteriores. Em verdade, esse movimento vem resgatar a Umbanda em seus princípios iniciáticos mais puros e antigos, tornando necessário um maior estudo dos médiuns. Caminha a nossa sagrada Umbanda para a unificação de sua ritualística. O grande desafio dos esotéricos é não afidalgar a Umbanda e não deixar que o conhecimento afaste os filhos da simplicidade que deve haver na caridade com os consulentes que demandam as portas dos terreiros e templos.

”Trecho extraído do Livro “Samadhi” de Ramatís, psicografado por Norberto Peixoto,2002.
 

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