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domingo, 22 de dezembro de 2013

Os Guias da Umbanda Trilogia Karmática: - CABOCLOS: Espíritos de índios e mestiços, notadamente os das tribos Tupi-Guarani; são silvícolas brasileiros que viveram antes e depois da colonização do Brasil. São ligados a Oxossi, rei das matas. - PRETOS VELHOS: Espíritos de negros e negras que morreram na época do cativeiro. - ERÊS: Espíritos que mantém o psiquismo infantil de crianças brancas, negras e indígenas que morreram em tenra idade. Guias Polarizados: - MESTRES DO ORIENTE: São espíritos que quando encarnados foram: Médicos, Enfermeiros, Boticários, Orientais (que exercem sua própria medicina desde bem antes das civilizações ocidentais), Religiosos (monges, freis, padres, freiras, etc.), ou exerceram qualquer outra atividade ligada à cura das enfermidades dos seres humanos, seja por métodos físicos, científicos ou espirituais. - EXÚS: Entidade muito controvertida. Têm um senso de justiça muito apurado, conhecem a magia e a usam muito bem.
O que é Orixá? O planeta em que vivemos e todos os mundos dos planos materiais se mantêm vivos através do equilíbrio entre as energias da natureza. A harmonia planetária só é possível devido a um intrincado e imenso jogo energético entre os elementos químicos que constituem estes mundos e entre cada um dos seres vivos que habitam estes planetas. Um dado característico do exercício da religião de Umbanda é o uso, como fonte de trabalho, destas energias. Vivendo no planeta Terra, o homem convive com Leis desde sua origem e evolução, Leis que mantêm a vitalidade, a criação e a transformação, dados essenciais à vida como a vemos desenvolver-se a cada segundo. Sem essa harmonia energética o planeta entraria no caos. O fogo, o ar, a terra e a água são os elementos primordiais que, combinados, dão origem a tudo que nossos corpos físicos sentem, assim como também são constituintes destes corpos. Acreditamos que esses elementos e suas ramificações são comandados e trabalhados por Entidades Espirituais que vão desde os Elementais (espíritos em transição atuantes no grande laboratório planetário), até aos Espíritos Superiores que inspecionam, comandam e fornecem o fluido vital para o trabalho constante de CRIAR, MANTER e TRANSFORMAR a dinâmica evolutiva da vida no Planeta Terra. A esses espíritos de alta força vibratória chamamos ORIXÁS, usando um vocábulo de origem Yorubana. Na Umbanda são tidos como os maiores responsáveis pelo equilíbrio da natureza. São conhecidos em outras partes do mundo como "Ministros" ou "Devas", espíritos de alta vibração evolutiva que cooperam diretamente com Deus, fazendo com que Suas Leis sejam cumpridas constantemente. O uso de uma palavra que significa “dono da cabeça” (ORI-XÁ) mostra a relação existente entre o mundo e o indivíduo, entre o ambiente e os seres que nele habitam. Nossos corpos têm, em sua constituição, todos os elementos naturais em diferentes proporções. Além dos espíritos amigos que se empenham em nossa vigilância e auxílio morais, contamos com um espírito da natureza, um Orixá pessoal que cuida do equilíbrio energético, físico e emocional de nossos corpos físicos. Nós, seres espirituais manifestando-se em corpos físicos, somos influenciados pela ação dessas energias desde o momento do nascimento. Quando nossa personalidade (a personagem desta existência) começa a ser definida, uma das energias elementais predomina – e é a que vai definir, de alguma forma, nosso "arquétipo". Ao Regente dessa energia predominante, definida no nosso nascimento, denominamos de nosso Orixá pessoal, "Chefe de Cabeça", "Pai ou Mãe de Cabeça", ou o nome esotérico "ELEDÁ". A forma como nosso corpo reage às diversas situações durante esta encarnação, tanto física quanto emocionalmente, está ligada ao “arquétipo”, ou à personalidade e características emocionais que conhecemos através das lendas africanas sobre os Orixás. Junto a essa energia predominante, duas outras se colocam como secundárias, que na Umbanda denominamos de "Juntós", corruptela de "Adjuntó", palavra latina que significa auxiliar, ou ainda, chamamos de "OSSI" e "OTUM", respectivamente na sua ordem de influência. Quando um espírito vai encarnar, são consultados os futuros pais, durante o sono, quanto à concordância em gerar um filho, obedecendo-se à lei do livre arbítrio. Tendo os mesmos concordado, começa o trabalho de plasmar a forma que esse espírito usará no veículo físico. Esta tarefa é entregue aos poderosos Espíritos da Natureza, sendo que um deles assume a responsabilidade dessa tarefa, fornecendo a essa forma as energias necessárias para que o feto se desenvolva, para que haja vida. A partir desse processo, o novo ser encarnado estará ligado diretamente àquela vibração original. Assim surge o ELEDÁ desse novo ser encarnado, que é a força energética primária e atuante do nascimento. Nesse período, os Elementais trabalham incessantemente, cada um na sua respectiva área, partindo do embrião até formar todas as camadas materiais do corpo humano, que são moldadas até nascer o novo ser com o seu duplo etérico e corpo denso. Após o nascimento, essa força energética vai promovendo o domínio gradativo da consciência da alma e da força do espírito sobre a forma material até que seja adquirida sua personalidade por meio da Lei do livre Arbítrio. A partir daí essa energia passa a atuar de forma mais discreta, obedecendo a esta Lei, sustentando-lhe, contudo, a forma e energia material pela contínua manutenção e transformação, no sentido de manter-lhe a existência. A cada reencarnação, de acordo com nossas necessidades evolutivas e carmas a serem cumpridos, somos responsáveis por diferentes corpos, e para cada um destes nossos corpos, podemos contar com o auxílio de um Espírito da Natureza, um Orixá protetor. É normalmente quem se aproxima do médium quando estes invocam seu Eledá. Em todos os rituais de Umbanda, de modo especial nas Iniciações, a invocação dessa força é feita para todos os médiuns quando efetuam seus Assentamentos, meio de atração, para perto de si, da energia pura do seu ELEDÁ energético e das energias auxiliares, ou "OSSI" e "OTUM. Eledá, Ossi e Otum formam a Tríade do Coronário do médium na Umbanda
Características Principais Da Umbanda A Umbanda é um sistema religioso fundamentalmente naturista, isto é, se manifesta através das forças da natureza, assim como com espíritos contemporâneos, ou não, pesando expressivamenteem seu exercício as vibrações das Almas. A Umbanda possui muitas co-irmãs e as pessoas muitas vezes confundem-na com outras religiões que possuem nomenclaturas semelhantes às utilizadas na Umbanda, no entanto a semelhança é meramente aparente e termina aí. O fato da Umbanda ter como uma de suas raízes a forte influência africanista e cultuar Orixás,gera muita confusão e sobressai a necessidade de apontar limites bem claros. 1. Trabalhamos exclusivamente visando o bem, a caridade e a evolução espiritual de todos. 2. Não temos “feituras de cabeça”, boris, raspagens, camarinhas, roncós, corpo fechado, ebós,orunkô, feitura de santo, bascos, firmo de nação, etc. 3. As sessões obedecem a horários pré-estabelecidos. Não vemos nenhum sentido em sessões madrugadas adentro. Por que não? Simplesmente por ser contraproducente, ninguém consegue manter a “gira firmada” por tanto tempo, as pessoas trabalham, ficam cansadas, e a falta de concentração, ou nível energético dos médiuns tende a cair drasticamente após 3 horas consecutivas de culto. Além do mais a própria assistência começa a ficar desacomodada,desconfortável, gerando vibrações de impaciência e falta de interesse. Tudo isso gera um desacordo energético que acaba por influenciar o bom andamento da gira. É claro que estamos nos referindo às giras ordinárias e não às festivas. 4. O abate de animais (sacrifício) não faz parte, em nenhum momento, de qualquer rito da Umbanda (aberto ou fechado). 5. No que diz respeito a oferendas aos Orixás, guias, ou entidades menores, ressalto que sou contra o uso excessivo desse recurso como elemento de religação. A oferenda tem sua função específica e determinada. A banalização da mesma influencia negativamente no desenvolvimento do médium e na evolução do espírito (guia ou protetor) que a está recebendo. Aqui você pode estar perguntando como e porque o uso excessivo de oferenda pode atrapalhar a evolução de um espírito e/ou de um médium. A resposta é simples e como em tudo há sempre dois lados a serem observados: Na realidade desestimulamos tudo que seja excessivo. No caso das oferendas, existem conseqüências de ambos os lados, material e espiritual. Do lado material: a) O custo dos elementos da oferenda (muitas pessoas chegam a deixar de comer, ou até mesmo, permitem que falte alguma coisa dentro de sua casa para comprar os elementos da oferenda). b) Estímulo a barganha espiritual, ou seja, o ofertante acredita que oferendando alguma coisa poderá obter privilégios junto a espiritualidade. c) Estímulo a preguiça espiritual no sentido da evolução, ou seja, o ofertante começa a acreditar que a oferenda substitui o seu empenho em melhorar enquanto pessoa, geralmente com a famosa frase : “Eu cuido do meu santo, já arriei minhas coisinhas”. Do lado espiritual: a) Pela pessoa somente se interligar com a espiritualidade através da oferenda, as entidades receptoras começam a pedir cada vez mais oferendas com o intuito de estarem sempre próximas da pessoa, pois sabemos que para que haja aproximação da entidade é necessário que haja sintonia de pensamentos e sentimentos. Quando fazemos uma oferenda, geralmente elevamos a nossa faixa vibracional e nos harmonizamos com a entidade. Isso faz com que comece a haver uma espécie de “vício” ou “ciclo vicioso”, onde entidade e pessoa começam a precisar da oferenda para se comunicarem. b) Disso surgem pedidos cada vez mais freqüentes impedindo a evolução da pessoa e da entidade que começa a ver na oferenda a única forma de contato com a pessoa ofertante. 21-02-2011 Quanto menos evoluída a entidade e mais apegado a matéria for o médium, mais ambos “precisarão” de oferendas. Geralmente faço isso por ocasião do dia do Orixá ou entidade em forma de homenagem, pois como disse o nosso mentor, Pai Pery: “Amor, fé, estudo doutrinário e o desejo de fazer caridadedesinteressada em retribuição, ofertadas com resignação e humildade”, assim nos dispomos a ser médiuns. E se dispor a ser médium não significa apenas entrar para a corrente de um terreiro e dar incorporação. Mas se colocar a disposição, a serviço da caridade. E sabemos muito bem que não há necessidade da incorporação para que isso ocorra, assim como sabemos também que arriar oferenda não é “cuidar do santo”. Com tudo isso exposto, esclareço que o uso da oferenda como elemento de atração, religação ou ponto de fixação dependerá da orientação de cada dirigente umbandista. Havendo a real necessidade, a oferenda deve ser feita em locais determinados, normalmente junto à natureza ou reinos apropriados. Lembrando sempre de deixar o local limpo como foiencontrado. Sou absolutamente contra, por exemplo, acender velas perto de árvores (risco de incêndio) ou numa pedra (sujeira da cera). Nós umbandistas amamos a natureza e as suas energias, como podemos sujar os locais sagrados para nós? É no mínimo incoerente. E uma coisa que o umbandista não pode ser é incoerente. A situação ideal é que todas as oferendas sejam feitas dentro do próprio terreiro em alguma parte destinada para esse fim. 6. A vestimenta básica do trabalhador de Umbanda é toda branca. 7. Não há, sob hipótese alguma, retribuições financeiras por trabalhos executados, consultas, ou o que quer que seja, e nada, absolutamente nada, justifica a cobrança de consulta, mesmo que seja um valor insignificante ou irrisório. Alguns chegam a dizer que é para ajudar na manutenção do Templo, mas afirmo que esta é uma responsabilidade do Dirigente e seu corpo mediúnico. Existem inúmeras maneiras de se sustentar um terreiro sem que haja necessidade de se cobrar por nada que envolva o sagrado. 8. A ascensão ao sacerdócio na Umbanda se faz através do tempo, da propriedade individual, da constância e seriedade com que o médium se propõe à caridade. Objetivando auxiliar o médium nesta tarefa, são realizados determinados preceitos e obrigações, testes e avaliações. Mas fundamentalmente o trabalho, o tempo, a dedicação e o estudo são a firmeza do médium, pois não adianta fazer uma série de recolhimentos e preceitos se o médium não se entrega à função sacerdotal dentro e fora do terreiro, com responsabilidade e consciência de seu papel. (fonte livro UMBANDA-MITOS E REALIDADE)

domingo, 15 de setembro de 2013

Ibejí ou Ibejís são os Orixás que protegem as crianças. Foram sincretizados a São Cosme e São Damião, são conhecidos na Umbanda como os Orixás de amor e alegria. Os santos católicos viveram no oriente e também foram perseguidos por Diocleciano. Historicamente pouco se sabe sobre eles, sabe-se que eram gêmeos e foram médicos. Em grego eram chamados de “anargiros”, isto é, sem dinheiro. Isso porque não cobravam por seus préstimos e curavam não somente os homens, mas também os animais e pouco se sabe sobre a morte de ambos. Os espíritos trabalhadores sobre a influência de Ibejí, apresentam-se normalmente sob a forma de crianças ou espíritos de crianças, porém espíritos não têm idade, apresentam-se dessa forma de modo a facilitar a comunicação com as nossas crianças. Esses espíritos puros trazem a cura para as doenças e amparam todas as crianças enquanto elas manterem a inocência. Seus domínios são os parques, jardins e grandes gramados. Sua cor é o rosa, os espíritos que trabalham sob a irradiação de Ibejí são espíritos de grande força espiritual. Não devemos julgá-los fracos devido à forma como se apresentam, ou seja, como crianças, depois de Oxalá são os únicos que dominam totalmente a magia. Nas obrigações a Ibejí, são utilizadas velas cor de rosa, flores com tonalidade rosa e sem os espinhos ou ainda brancas. Também são usados doces como as cocadas, balas, pirulitos, fatias de bolo, etc. A bebida é a água pura ou então misturada com mel e mais recentemente são utilizados refrigerantes como o guaraná. Ibejí, São Cosme e São Damião são trabalhadores da linha de Oxalá e pertencem a uma de suas falanges. A eles podemos pedir proteção contra demandas e malefícios; pedir principalmente proteção para nossas crianças e principalmente as enfermas. Ao pedir ajuda a linha de Ibejí, faça-o com o coração isento de mágoas e amarguras. Por serem extremamente positivos, afastam-se das pessoas interesseiras, com pensamentos negativos e egoístas. São raros os filhos de Ibejí, por não suportarem sentimentos negativos, escolhem a dedo os seus filhos, na realidade preferem ficar perto das crianças, enquanto manterem a inocência. São poderosos aliados das forças do bem, nada maligno consegue resistir a eles. No mês de Setembro de todos os anos, os terreiros preparam grandes festas em sua homenagem, procurando desta forma devolver a eles a proteção e o carinho que nos dispensam, principalmente aos nossos filhos e as pessoas doentes. Cor ....................... Rosa Domínios ............... Parques e jardins Atuação ................ Contra doenças e feitiços Saudação .............. Salve Elemento ...............Terra
A figura do Preto-Velho é um símbolo magnífico. Ela representa o espírito de humildade, de serenidade e de paciência que devemos ter sempre em mente para que possamos evoluir espiritualmente. Certa vez, em um centro do interior de Minas, uma senhora consultando-se com um Preto-Velho comentou que ficava muito triste ao ver no terreiro pessoas unicamente interessadas em resolver seus problemas particulares de cunho material, usando os trabalhos de Umbanda sem pensar no próximo e, só retornavam ao terreiro, quando estavam com outros problemas. O Preto-Velho deu uma baforada com seu cachimbo e respondeu tranquilamente: “Sabe filha, essas pessoas preocupadas consigo próprias, são escravas do egoísmo. Procuramos ajudá-las, resolvendo seus problemas; mas, aquelas que podem ser aproveitadas, depois de algum tempo, sem que percebam, estarão vestidas de roupa branca descalças, fazendo parte do terreiro. Muitas pessoas vem aqui buscar lã e saem tosqueadas; acabam nos ajudando nos trabalhos de caridade”. Essa é a sabedoria dos Pretos-Velhos… Os Pretos-Velhos levam a força de Deus (Zambi) a todos que queiram aprender e encontrar uma fé. Sem ver a quem, sem julgar, ou colocando pecados. Mostrando que o amor a Deus, o respeito ao próximo e a si mesmo, o amor próprio, a força de vontade e encarar o ciclo da reencarnação podem aliviar os sofrimentos do karma e elevar o espírito para a luz divina. Fazendo com que as pessoas entendam e encarem seus problemas e procurem suas soluções da melhor maneira possível dentro da lei do dharma e da causa e efeito. Eles aliviam o fardo espiritual de cada pessoa fazendo com que ela se fortaleça espiritualmente. Se a pessoa se fortalece e cresce consegue carregar mais comodamente o peso de seus sofrimentos. Ao passo que se ela se entrega ao sofrimento e ao desespero enfraquece e sucumbe por terra pelo peso que carrega. Então cada um pode fazer com que seu sofrimento diminua ou aumente de acordo como encare seu destino e os acontecimentos de sua vida: “Cada um colherá aquilo que plantou. Se tu plantaste vento colherás tempestade. Mas, se tu entenderes que com luta o sofrimento pode tornar-se alegria vereis que deveis tomar consciência do que foste teu passado aprendendo com teus erros e visando o crescimento e a felicidade do futuro. Não sejais egoísta, aquilo que te fores ensinado passai aos outros e aquilo que recebeste de graça, de graça tu darás. Porque só no amor, na caridade e na fé.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

PERDAS PAI JOÃO DE ARUANDA Grandes perdas às vezes significam grandes decepções. Mas como perdemos aquilo que não é nosso? Meus filhos julgam, às vezes, que perderam um ente querido pela morte. Mas essa visão é errada. Solte o seu parente que você julga morto. Aprenda a libertar a sua alma e deixar que ele voe nas alturas de sua própria vida. Muitos dos filhos acham que reter significa possuir. Engano. Na vida, o que possuímos de verdade é aquilo que doamos. Se você desejar reter as almas queridas, através de suas emoções e sentimentos desequilibrados, você se transforma aos poucos em pedra de tropeço para aqueles que você diz amar. Amor não é posse. Amar é doar, é libertar, é permitir que o outro tenha a oportunidade de escolher e trilhar o caminho que lhe é próprio. Amar é permanecer amando, mesmo sabendo que os caminhos escolhidos são diferentes do nosso.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

DICAS EM MEDIUNIDADE Seja o mais discreto possível. Evite comentários pessoais em torno das faculdades de que seja portador. Direta ou indiretamente, não provoque palavras elogiosas a você. Não queira se antecipar à experiência que apenas o tempo lhe conferirá. Confie na ação dos espíritos por seu intermédio, mas submeta tudo ao crivo da razão. Não permaneça na expectativa de bons resultados sem trabalho perseverante. Mesmo quando bem intencionados, acautele-se contra os bajuladores. Vacine-se contra a vaidade, não admitindo qualquer situação que o coloque em evidência. Não se afaste das atividades que, doutrinariamente, muitos consideram insignificantes. Jamais reivindique privilégios. Preocupe-se em dar exemplo de devotamento e amor à Causa. Eleja na prática da Caridade o seu ponto de sintonia contínua com os Planos Mais Altos. Aprenda a ouvir mais do que falar. Tenha sempre uma palavra de otimismo em seus lábios. Não condicione a sua presença na tarefa, fazendo com que a sua opinião prevaleça sobre as demais. Fuja de exercer domínio sobre quem quer que seja. Não ponha palavras suas na boca dos espíritos. Convença-se de que as Trevas possuem mil maneiras para fazê-lo cair. Toda vigilância de sua parte ainda é pouca. Quem aceita o primeiro suborno, começa a se vender por inteiro. Escolha caminhar entre pontos de referência que, realmente, possam lhe dar segurança na jornada. Não se considere completamente imune à fascinação. Em favor de seu equilíbrio mental, não ignore a sua condição de mero instrumento. Estude, mas não para mostrar que sabe e, sim, para que melhor avalie o tamanho de sua ignorância da Verdade. Com a sua condição de médium, não atropele a sua condição de espírita. O médium que mais recebe é aquele que mais doa. Faça, a sós, as preces que você costuma fazer em público. Dignifique o seu lar e a sua família. Não olvide que ninguém é melhor médium do que pessoa. O alicerce do edifício da mediunidade chama-se caráter. Livro: Ao Médium Principiante
FIRMEZA DE UM TERREIRO Muito se tem ouvido falar nos meios umbandistas com relação às firmezas necessárias para um bom andamento dos trabalhos num terreiro de Umbanda. Logicamente que toda parte ritualística de uma Casa tem razão e função de ser, uma vez que a própria Umbanda tem fundamentos e é preciso preparar os mesmos como é falado em uma curimba de defumação. Porém, além das firmezas materiais que estão ligadas aos elementos de trabalho dos Orixás, Guias e Entidades e que são catalisadoras das energias necessárias para esses trabalhos, ora servindo como força agregadora de energias positivas, ora desagregando as negativas, há outra firmeza de fundamental importância. E qual seria essa firmeza? A firmeza que me refiro meus filhos é a firmeza interior de cada médium de Umbanda. Mas como se dá essa firmeza? Se dá através da humildade, do exercício do amor ao próximo e da caridade prestada sem pedir ou esperar nada em troca. A firmeza interior trabalhada na humildade permite ao médium o esclarecimento de que ele não sabe tudo, que sempre estará em aprendizado pois a Espiritualidade por mais que ensine ainda não deu a palavra final. Dessa forma o médium sempre estará acrescentando ao seu aprendizado ensinamentos novos, iniciando-se assim para ele sempre novas etapas, que devem ser ultrapassadas com muito respeito, amor, dedicação, renúncia e fé. A firmeza interior pautada no exercício do amor ao próximo fará o médium se ver novamente no lugar do outro que chega na Casa em busca de ajuda, auxílio, esclarecimento e compreensão como o próprio médium chegou um dia. A firmeza originada na caridade fará o médium entender que não deve julgar quem quer que seja e que muitas vezes ele sofrerá ingratidão e descrédito por parte de algumas pessoas ao verem seus pedidos negados pelas entidades de Umbanda que não barganham e nem trabalham contra as Leis de Deus. Se hoje meus filhos já caminharam mais um pouquinho, mais motivos tem para buscar o exercício dessa firmeza interior. Ser médium dentro do templo é muito fácil! O difícil é colocar-se como médium no diaa-dia onde a sociedade pede muitas vezes uma postura não tão condizente com os ensinamentos de paz, amor e fraternidade deixados pelo Nosso Senhor Jesus Cristo. Lembrem-se filhos de fé, é através de vossas atitudes que o templo do qual você faz parte será representado, é através das vossas condutas que a Umbanda será mostrada a outras pessoas. Médium, sinônimo de ponte, meio, instrumento. Que o médium de Umbanda seja um instrumento dócil nas mãos de Pai Oxalá para que assim as bênçãos de amor e luz possam se fazer na Terra. Um médium iniciante foi falar com o Dirigente do terreiro, estava ansioso em saber algumas coisas: - Pai preciso saber urgente quem são meus Orixás, e com quais entidades vou trabalhar! - E por que esta pressa meu filho? – Respondeu o dirigente. - É que tenho amigos em outro terreiro e quando souberam que eu estava freqüentando a Umbanda, me fizeram estas perguntas e eu não soube responder. - Vou te ensinar a resposta. Quando te perguntarem novamente responda: "Sou filho do Orixá Humildade e do Orixá Caridade, as entidades com as quais vou trabalhar são Fé, Amor, Paciência e Perseverança.” O médium ficou olhando sem entender as palavras do dirigente, que continuou: “Na Umbanda não temos de nos preocupar quem são nossos Orixás, temos o dever de cultuar a todos com a mesma fé e amor, de nossas entidades o que menos vai importar é seu nome, devemos sim nos preocupar em ajudá-las a transmitir àqueles que os procurarem as energias positivas e a paz que procuram.”

domingo, 11 de agosto de 2013

Mensagem da Cabocla Jurema O AMOR É através do amor, Aprender a amar é o grande trabalho a ser realizado. Descobrimos, então, que a nossa alegria é a alegria de todos, Aprendemos que tudo que fazemos aos outros Se ajudamos aos nossos irmãos estamos também nos ajudando. Enquanto o último de nós não encontrar seu caminho, Ajudar aos outros é ajudar a si mesmo. Amar aos outros é também amar a si mesmo. O amor é a única força que se renova. Quanto mais se dá, mais se torna forte. Só ensinando podemos aprender, só dando podemos receber. Fortalecendo nosso irmão,também receberemos dele a força Dando de comer a quem tem fome, fortalecemos nosso irmão Iluminando os olhos de quem precisa, eles também nos ajudarão a enxergar nosso caminho. Ninguém pode guardar para si um pedaco da luz. Se a luz é trancada ela se transforma em escuridão. A luz só vive no coracão aberto. Quem ama vive na paz e a paz é luz. A tempestade só reina na escuridão, ela nunca vem enquanto o sol está brilhando. Vivemos na luz, vivemos na paz. Quem vive na luz ilumina os caminhos escuros Ela afasta os sentimentos escuros do nosso coracão E um coracão iluminado é como uma casa limpa, Se o nosso coracão está iluminado, Nossa alma é como um jardim O caminho é um só para todos. Só se pode receber ajuda Só se dá valor a um presente quando se precisa dele. Saber separar aquilo que queremos daquilo que realmente precisamos, E Deus é Luz e Paz. É o verdadeiro e único Amor.
EXUS E POBAGIRAS Nossos amigos em evolução, espíritos que, quando viveram na Terra, pertenceram a diversos povos e diferentes camadas sociais. A meu ver, portanto, não podem ser considerados exemplos de mau caráter ou de vulgaridade; também não devem ser confundidos com espíritos perturbadores, os infelizes quiumbas, que se encontram mergulhadosna mais profunda negatividade. Exus e Pomba-Giras, ao contrário, são nossos amigos, dão-nos alento e proteçãoquando necessitamos de apoio espiritual e mesmo material. Exus e Pomba-Giras, têm uma função expecífica junto aos espíritos evoluidos, aos guias superiores, protegendo-nos e levando-nos a possíveis realizações. Com as maneiras alegres, calorosas e compreensivas que apresentam quando manifestadas, essas entidades permitem que nos afinemos melhor com elas, tendo-as como amigas que nos cercam e protegem. A existência de determinados tabus, contra os Exus e Pomba-Giras, revela apenas, profunda ignorância espiritual: todos querem receber espíritos altamente evoluídos, que se apresentam como médicos famosos ou cientistas importantes; mas muitos se negam a incorporar um espírito de baixa vibração, mesmo que venha no pólo positivo, embora com isso estejam prejudicando a evolução dessas entidades. Tabus e práticas, oriundas de um tempo, em que havia a concepção errônea de que Exu era o Demônio. Que só queria fazer ou trazer o Mal. Os médiuns que trabalhavam com Exus, eram considerados perigosos, e ninguém se atrevia a chegar perto deles ou a desagradá-los, com medo de represálias. Até hoje, apesar de toda a evolução espiritual da Umbanda, ainda encontramos um grande número de centros que não trabalham com Exu, pois ainda aceitam estas idéias errôneas. No entanto, na realidade, Exus e Pomba-Giras, são entidades que nos auxiliam, desmanchando e afastando os trabalhos realizados pelos quiumbas. Entidades que, em geral, não revelam sua antiga identidade por razões espirituais, pela oportunidade de evoluírem mais rapidamente.

domingo, 14 de julho de 2013

A presença dos Caboclos nas Giras de Umbanda nos leva a refletir sobre a importância do meio natural que nos acolheu e nos ajuda a compreender que somos parte da Criação Divina e, por isso mesmo, precisamos viver em harmonia com o Todo. Eles são um exemplo de forma de vida simples, natural, livre de preconceitos e artifícios, de arrogância e de vaidade. Sua atuação junto de nós é libertadora, própria daqueles que evoluíram. Caboclos e Pretos-Velhos manipulam ervas de todos os Orixás porque têm essa autorização e conhecimento, conforme o grau elevado que os distingue. Existem Falanges de doutrinadores, de guerreiros, de “feiticeiros” (isto é, que atuam mais fortemente na quebra de magias negativas), de curadores, de justiceiros etc. Os Caboclos são profundos conhecedores das ervas e dos seus princípios ativos. Suas “receitas” (banhos, defumações, oferendas etc.) costumam produzir curas inesperadas. Conhecem como ninguém o Reino Vegetal e podem nos ensinar o valor e a melhor utilização das ervas e dos alimentos vindos da terra. Também grandes conhecedores da Magia, nos seus trabalhos costumam utilizar pembas, velas, essências, flores, ervas, pedras, frutas, vinho, sumo de ervas, raízes, cipós e sementes, entre outros elementos. Usam charutos e fumos à base de ervas para defumar o ambiente e as pessoas presentes, recolhendo e neutralizando as cargas densas que os envolvam. Sua forte carga magnética nos impulsiona a ir em frente, a enfrentar os obstáculos com coragem e determinação. Porque Caboclo é o Arquétipo do guerreiro corajoso, valente, simples, honrado, justo e harmonizado com as Forças da Mãe Natureza. Pela simples presença entre nós, quando incorporados em seus médiuns, já nos imantam com essas fortes energias e nos estimulam a conseguir nossos objetivos. São “caçadores”, vão buscar e nos ensinam a buscar o melhor para a nossa evolução. Grandes doutrinadores e disciplinadores, são muito atuantes na orientação de sessões de desenvolvimento mediúnico, uma vez que os Guias Espirituais agem principalmente sobre o mental do médium, que está relacionado ao Chacra Frontal, regido por Pai Oxóssi, justamente o Regente do Mistério Caboclo. Também atuam nas desobsessões, na solução de problemas psíquicos e materiais, na quebra de demandas, entre outros trabalhos espirituais de Umbanda, utilizando vários recursos magísticos nos quais são iniciados. Não ostentam conhecimentos, colocam-nos em prática! Seus assobios e brados assemelham-se a mantras. Cada Caboclo emite um som, de acordo com o trabalho que vai realizar, criando condições que facilitem a incorporação e liberando bloqueios energéticos dos médiuns e consulentes. Os assobios traduzem sons básicos das Forças da Natureza, dão um impulso no campo magnético (corpo espiritual) do médium para direcioná-lo corretamente, liberando-o de cargas negativas, larvas e miasmas astrais. Nos consulentes, produzem igual efeito. Os Caboclos incorporados também costumam estalar os dedos, bater no peito e estender o braço na direção do Altar. Tudo isto tem um significado magístico-religioso: ●Estalar dos dedos - Nossas mãos têm vários terminais nervosos que se comunicam com os sete chacras principais e com os chacras menores do nosso corpo. O estalar dos dedos se dá sobre o Monte de Vênus (a parte gordinha da palma da mão) e reequilibra a rotação e a frequência de todos os chacras que voltam a funcionar plenamente. O equilíbrio vibracional gera a consequente descarga de energias desequilibradas (“negativas”). Ao estalar os dedos, o Caboclo provoca essas reações no campo magnético do médium ou, conforme o caso, descarrega o campo do consulente. Ao estalar os dedos da mão esquerda, ele absorve negatividades e faz uma limpeza energética; e quando estala os da mão direita, ele irradia cargas altamente positivas e reenergiza, acalma, cura etc. ●Bater no peito - Com isso, o Caboclo ativa o chacra Cardíaco do médium e equilibra suas emoções, possibilitando uma sintonia mais apurada com o medianeiro e a efetivação de um bom trabalho espiritual. ●Estender os braços (ou um braço) para o Altar - Com esse gesto, o Caboclo lança uma “flecha energética” que ativa os Poderes e Forças assentados e firmados no Terreiro, conforme a necessidade do trabalho espiritual a realizar. Esses procedimentos criam um grande centro de Forças que facilita o amparo aos consulentes, ao próprio Terreiro e a toda a corrente mediúnica. Alguns Caboclos, quando se despedem do Terreiro, dizem que vão “para Aruanda”, ou “para a cidade da Jurema”. Outros falam que vão “subir para o Humaitá”, e assim por diante. São referências às colônias astrais que existem ligadas ao planeta Terra, onde eles habitam, conforme o respectivo grau de evolução. E muitas vezes os Caboclos responsáveis por Terreiros levam para essas colônias os dirigentes e demais integrantes da corrente mediúnica (durante o desdobramento normal dos seus espíritos que acontece durante o sono físico), a fim de participarem de trabalhos de auxílio a encarnados e desencarnados, para estudarem e ou receberem. Um trabalho espiritual de Umbanda não termina no Terreiro, ele prossegue no Astral. Por isso, é importante que os médiuns sigam as orientações dos Guias Espirituais sobre os preceitos para antes e depois das Giras (manter pensamentos e sentimentos elevados e uma vida diária equilibrada, inclusive no campo sexual; abster-se, ao menos por 24 horas antes e depois do trabalho espiritual, do uso de bebida alcoólica, fumo e de qualquer substância nociva, mantendo uma alimentação isenta de alimentos de origem animal, porque são de difícil digestão; etc.).

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Chorar não resolve, falar pouco é uma virtude, aprender a se colocar em primeiro lugar não é egoismo. Para qualquer escolha se segue alguma consequência, vontades efêmeras não valem a pena, quem faz uma vez, não faz duas necessariamente, mas quem faz dez, com certeza faz onze. Perdoar é nobre, esquecer é quase impossível. Quem te merece não te faz chorar, quem gosta cuida, o que está no passado tem motivos para não fazer parte do seu presente, não é preciso perder pra aprender a dar valor, e os amigos ainda se contam nos dedos. Aos poucos você percebe o que vale a pena, o que se deve guardar pro resto da vida, e o que nunca deveria ter entrado nela. Não tem como esconder a verdade, nem tem como enterrar o passado, o tempo sempre vai ser o melhor remédio, mas seus resultados nem sempre são imediatos. Charles Chaplin
Quando tudo parece caminhar errado, seja você o primeiro passo certo. Se tudo parece escuro, se nada puder ser visto, acenda a primeira luz. Traga para a treva, você primeiro, a pequena lâmpada. Quando todos estiverem chorando, tente você o primeiro sorriso, Não na forma de lábios ardentes, Mas na de um coração que compreenda, de braços que confortem. Se a vida inteira for um imenso não, parta você na busca do primeiro sim, Ao qual tudo de positivo deverá seguir-se. Quando ninguém souber coisa alguma, é você mesmo, Corrigindo-se a si mesmo. Quando alguém estiver angustiado na procura, observe bem o que se passa. Talvez seja em busca de você mesmo que este seu irmão esteja. Quando a terra estiver seca, que sua mão seja a primeira a regá-la. Quando a flor estiver murcha, seja a primeira a separar o joio, a arrancar a praga, a afastar a pétala, a acariciar a flor. Se sua porta estiver fechada, de você venha a primeira chave. Se o vento sopra frio, que seu calor humano seja a primeira proteção e o primeiro abrigo. Se o pão for apenas massa, e não estiver assado, seja você o primeiro forno para transformá-lo em alimento. Não atire a primeira pedra em quem erra, de acusadores o mundo está cheio. Nem, por outro lado, aplauda o erro. Ofereça sua mão primeiro para levantar quem caiu, dê sua atenção primeiro para mostrar o caminho de volta, compreendendo que o perdão regenera, que é a compreensão edificada, que o possibilita, e que o entendimento reconstrói. Toda escada tem um degrau, para baixo ou para o alto. Toda estrada tem um primeiro passo, para frente ou para trás. Toda vida tem um primeiro gosto de existência ou de morte. Atire pois, você, com ternura e vontade de entender, quando tudo for pedra, a primeira e decisiva flor..
Alguns Mandamentos do Médium Umbandista 1) Não Ter no coração os sentimentos de superioridade, nem desejos de comparações desnecessárias. 2) Ter como primordial a vontade de alcançar o prometido em esferas superiores e demonstrar aos seus semelhantes. 3) Que os olhos da observação sejam o complemento de seus ideais mediúnicos: a curiosidade desnecessária atrai longo tempo perdido. 4) Não fazer justiça segundo seus interesses menores, a verdadeira sabedoria é estar vigilante consigo mesmo. 5) Não ser um ditador de normas e condutas, mas sim um orientador através de exemplos dados, através de suas atitudes. 6) Ter confiança nas entidades que o cercam, nem sempre se enxerga as verdades com os olhos da matéria. Está escrito : o que se colhe é o que se plantou. 7) Não acumular trabalhos desnecessários, nem se sobrecarregar com conversações fúteis. Guardar o tempo, pois a serenidade tem que ser o principal exemplo, e esse só é demonstrado com o equilíbrio. Ser umbandista é ser resignado. Ser umbandista é alterar um conceito e um modo de vida. Ser umbandista é evitar os costumes e as atitudes que nos afastam a presença de Deus. Ser umbandista é ter dedicação total, é ter aprimoramento contínuo e vigilância duradoura contra as atitudes que nos afastam do bem. Ser umbandista é ter como meta a caridade, a bondade, a verdade e o amor divino. Ser umbandista é ter vontade, ter perseverança para dissipar as controvérsias e dificuldades que tanto nos afastam do caminho justo e luminoso. Enfim, ser umbandista é ser aplicador das leis de Deus e como Ele, será - sem dúvida - apedrejado por injustiças, por ignorâncias, por malidicências,; mas, como recompensa, terá a paz e o verdadeiro significado do sentimento de amor e caridade.
MEDIUNIDADE EM UMBANDA – AS QUEDAS DO MÉDIUM Mistérios e Práticas da Lei da Umbanda – WW da Matta e Silva) Os médiuns na Umbanda e em outras correntes, também, costumam cair ou baquear por três coisas: a) Excesso de vaidade b) Ambição pelo dinheiro fácil facultado pelo mau uso da mediunidade c) Sexo, ou seja, ligações amorosas nas dependências do terreiro Temos observado, verificado mesmo, que muitos médiuns dentro do 1º e 2º caso, costumam voltar à linha justa, depois de convenientemente disciplinados pelos seus protetores. Para uns, apenas alguns trancos duros os consertam; para outros, faz-se necessário severos castigos etc, para se reintegrarem e finalmente receberem o perdão, visto terem deixado de lado tanta vaidade oca e prejudicial e tanta ambição pelo dinheiro fácil, “do santo”… Porém, no 3º caso, o perdão – salvo condições excepcionalíssimas – é difícil, é raro… Quando, por via das condições excepcionais em que conateceu o erro, alguns têm sido perdoados de consequências maiores, mas uma coisa é certa: – geralmente são abandonados pelos seus protetores, isto é “o caboclo, o preto-velho” não volta ao exercício mediúnico com eles – os médiuns que decaíram pelo sensualismo, pelo desrespeito às coisas espirituais de seus Terreiros ou de seus “congás” e, portanto, sagradas… Não adianta a esses tais “médiuns-decaídos” quererem empurrar teimosamente, nos outros, “o seu caboclo , o seu preto-velho”… Uma mancha negra persegue-os, não se apaga, ninguém se esquece do caso e, no fundo, ninguém acredita neles e mesmo os de muita boa vontade, acabam sempre duvidando de suas “mediunidades, de seus protetores etc”… Sabemos que a maior regra, a maior força que existe para um médium segurar por toda sua vida terrena a proteção de suas entidades afins, é a sua conduta reta em todos os setores, é a sua MORAL, especialmente no seio familiar… Allan Kardec – Livro dos Médiuns, fala sobre isso também, de outra forma. Vejamos: 2ª Estará no esgotamento do fluido a causa da perda da mediunidade? “Seja qual for a faculdade que o médium possua, ele nada pode sem o concurso simpático dos Espíritos. Quando nada mais obtém, nem sempre é porque lhe falta a faculdade; isso não raro se dá, porque os Espíritos não mais querem, ou podem servir-se dele.” 3ª Que é o que pode causar o abandono de um médium, por parte dos Espíritos? “O que mais influi para que assim procedam os bons Espíritos é o uso que o médium faz da sua faculdade. Podemos abandoná-lo, quando dela se serve para coisas frívolas, ou com propósitos ambiciosos; quando se nega a transmitir as nossas palavras, ou os fatos por nós produzidos, aos encarnados que para ele apelam, ou que têm necessidade de ver para se convencerem. Este dom de Deus não é concedido ao médium para seu deleite e, ainda menos, para satisfação de suas ambições, mas para o fim da sua melhora espiritual e para dar a conhecer aos homens a verdade. Se o Espírito verifica que o médium já não corresponde às suas vistas e já não aproveita das instruções nem dos conselhos que lhe dá, afasta-se, em busca de um protegido mais digno.” 8ª A suspensão da faculdade não implica o afastamento dos Espíritos que habitualmente se comunicam? “De modo algum. O médium se encontra então na situação de uma pessoa que perdesse temporariamente a vista, a qual, por isso, não deixaria de estar rodeada de seus amigos, embora impossibilitada de os ver. Pode, portanto, o médium e até mesmo deve continuar a comunicar-se pelo pensamento com seus Espíritos familiares e persuadir-se de que é ouvido. Se é certo que a falta da mediunidade pode privá-lo das comunicações ostensivas com certos Espíritos, também certo é que não o pode privar das comunicações morais.” 10ª Por que sinal se pode reconhecer a censura nesta interrupção? “Interrogue o médium a sua consciência e inquira de si mesmo qual o uso que tem feito da sua faculdade, qual o bem que dela tem resultado para os outros, que proveito há tirado dos conselhos que se lhe têm dado e terá a resposta
MENSAGEM AOS MÉDIUNS DE UMBANDA Autoria Espiritual: Maria Padilha das 7 Encruzilhadas “Por ser atributo do ser espiritual, a mediunidade é faculdade que o acompanhará onde quer que se encontre. O médium não só o é nos dias e instantes que antecedem o fenômeno durante as sessões de um terreiro – essa condição se faz presente vida a fora, dia-a-dia. Muitos filhos se esquecem dessa particularidade e quando saem do terreiro não se lembram dos ensinamentos repassados pelas entidades. Se um médio é dócil, gentil, educado, fraterno em suas atitudes não o deixará de ser após as sessões; da mesma forma se a hostilidade lhe molda a personalidade em seu cotidiano, essa característica apresentar-se-á na sua conduta como médium, muito embora, conte com todo amorosidade, disciplina e seriedade de sua Banda. È comum vermos na lida diária a despreocupação dos médiuns em cultivar a serenidade, a pez interior e a gentileza natural. E aí o que acontece? Acontece que muitas entidades que lhe seguiram os passos após a sessão, precisando de seus exemplos no bem, a fim de entenderem o significado da palavra caridade de forma materializada, verão ruírem por terra toda aquela aparência de bom moço e então na próxima sessão o médium chegará ao terreiro não se sentindo bem e normalmente alegará que esta com algum “encosto” a lhe perturbar e que precisa de ajuda da corrente, pois na última semana nada em sua vida deu certo. Também pudera! Esqueceu que seu compromisso não é só no terreiro e se permitiu envolver com energias densas em ambientes não tão saudáveis a sua manutenção de bem-estar. E o que é pior: ainda fala que a culpa foi do Exu ou da sua Pomba Gira que não o protegeu! Como coisa que sejamos babás de plantão e não temos serviço a executar. Há alguns que dizem: “mas eu faço tudo certinho, tomo meus banhos, acendo minhas velas, firmo a minha Banda e só vivo atrapalhado!” Afirmamos que assim esse médium continuará até que perceba que a Umbanda faz caridade e não milagres! Que a Umbanda mostra o roteiro, porém quem tem que trilhar são os filhos. Que nela não há facilitações, muito embora não existam impossibilidades – desde que se queira melhorar- afinal de contas por que vocês médiuns estão na Terra em um corpo físico? Já pararam para pensar nisso? Não pensem vocês que estou querendo colocá-los numa postura de santidade. De forma alguma! Pois lugar de Santo é no Céu e lá a lotação já esta para lá de esgotada ou então em oratório. Só estou querendo mostrar que nada passa despercebido à lei do Todo Poderoso, que não adianta colocar máscara de bonzinho, porque com o tempo essas se desfazem. Não passe a culpa de seus mal-estares às entidades. Não coloquem vossas responsabilidades em nossos ombros e façam a vossa parte, porque a nossa já o fazemos. Ou Vocês duvidam disso E então meu filho em qual encruzilhada iremos nos encontrar? Em qual delas vou te buscar? Sarava aos filhos dessa Banda!”
Uma das decisões mais difíceis que temos que tomar, algumas vezes, é saber se devemos ficar e lutar bravamente, ou se a melhor coisa a fazer é guardar todas as boas lembranças, quando ainda há tempo, e simplesmente ir embora.
Quando perguntam ao Exú sobre doenças psicossomáticas, se essas realmente existem e se é verdade que a mente do ser humano é capaz de causar doenças físicas mesmo sem o real intento, este responde: "Quando a boca cala... o corpo fala!!! O resfriado escorre quando o corpo não chora. A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições. O estômago arde quando as raivas não conseguem sair. O diabetes invade quando a solidão dói. O corpo engorda quando a insatisfação aperta. A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam. O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar. A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável. As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas. O peito aperta quando o orgulho escraviza. O coração infarta quando chega a ingratidão. A pressão sobe quando o medo aprisiona. As neuroses paralisam quando a"criança interna" tiraniza. A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade. Preste atenção! O plantio é livre, a colheita, obrigatória... preste atenção no que você está plantando, pois será a mesma coisa que irá colher!!
MENSAGEM Gostaria de deixar uma das mensagens do Pai João de Aruanda, sábio e bondoso Preto-Velho, que com seu carinho e ternura nos impulsiona através dos caminhos de luz. “Se você se dedica ao trabalho do bem assumindo sua responsabilidade na escola de Jesus, não se iluda quanto ao que encontrará em seu caminho.” ”Os pedregulhos na estrada, quando fixados indefinidamente pelo olhar, sob o calor do sol, costumam se multiplicar à visão do ser. Mas, se você recolher essas pedras, meu filho, terá adquirido experiências proveitosas, utilizando-as como base de alguma construção.” ”As águas que descem em um rio caudaloso podem causar certos estragos ao longo do percurso ou ao redor das margens; contudo, se forem devidamente canalizadas ou represadas, certamente servirão de impulso ao progresso na geração da energia e trabalho.” ”Observe também, meu filho, os aparentes obstáculos da jornada espiritual e tire proveito deles para o seu crescimento.” ”Aqueles companheiros que lançam a mentira sobre você podem ser apreciados como amigos que incentivam meu filho a se melhorar, de vez que, ao falarem algo contra você, apenas dizem o que vêem e ouvem. Muitas vezes isso pode funcionar como espelho para que você possa aprimorar-se e corrigir-se.”
Crises PAI JOÃO DE ARIJANDA Meu filho está confuso? É preciso coragem para modificar, para decidir e ousar. A vida, meu filho, só permite a vitória daqueles que ousam. que decidem, que realizam. Quando a crise visita os meus filhos, é que já é hora de modificar alguma coisa. A crise é sentimental? É preciso modificar a visão a respeito de si e do outro e promover as mudanças. O amor só sobrevive se for alimentado, adubado e regado com carinho, doçura, pequenos gestos; enfim, uma série de coisas aparentemente pequenas, muito importantes para manter a vida sentimental. A crise é econômica? Que tal modificar a forma de gerenciar sua vida, seus negócios e suas próprias aspirações? A crise, quando se apresenta na área social, é um convite à reavaliação de suas posturas, de sua forma de ver a vida e de seu envolvimento com o mundo e a sociedade. É preciso que as pessoas se sintam apaixonadas. Sem envolvimento. sem apaixonar-se por uma ideia, uma pessoa ou um ideal, a vida parece perder o sabor. Qualquer crise, meu filho, é uma forma mais direta que a vida encontra de nos dizer que temos de modificar algo ou nós mesmos. Isso não é fácil, eu sei! Mas é possível realizar, os desafios existem para estimular a gente a crescer e encontrar uma saída mais simples, ou para nos empurrar rumo a uma solução que está muitas vezes ao nosso lado o tempo todo. É que a gente se acostuma fácil com a boavida e se acomoda. “Deus ajuda a quem cedo madruga” — esse aforismo popular é um reflexo da mais pura realidade. É preciso começar cedo a se organizar e procurar soluções. Quando falo em organização, meus filhos acham que é algo difícil de realizar. Mas afirmo que as coisas só são difíceis enquanto você achar que é difícil. Quando os meus filhos decidirem que é preciso, que é possível, e assim aliarem sua vontade de realização ao conhecimento de sua necessidade, aí será fácil. Reclamar, chorar e adiar decisões não resolve problema algum. Aliás, meu filho, tem algumas coisinhas que você poderá fazer em benefício próprio. Não adie aquilo que você tem de fazer. Adiar é uma forma de sabotar a si próprio. Não procure culpados ou culpas, vá atrás de soluções e assuma sua responsabilidade. Aprenda a se organizar e agir. Meus filhos estão acostumados a reagir e, então, não conquistam a vitória. Choram e lamentam, mas ainda isso é uma reação. Seja uma pessoa ativa. Em vez de reagir, aja. Uma ação é muito mais inteligente do que uma reação. É preciso ter coragem para mudar. As crises são o grito da vida nos chamando à modificação.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Se alguém te ameaça espiritualmente de alguma forma, por mais que pareça ameaçador, respire, e reflita... Se temos Oxalá nosso Pai para nos amparar, Ogum para nos defender,Xangô para Justiça fazer, Iansã para quebrar todas as demandas espirituais,Omulú para nos valer, Oxumaré para nos renovar, Nanã para nos curar,Obaluaê para nos dar a Paz, Obá senhora da razão para nos dar equilíbrio mental,Oxossi para caçar o que for necessário para nossa vida, Exu e Pomba Gira para nos amparar.... guias...mestres...mentores...aliados...anjos de guarda...Ufa.... se você realmente tem medo de ameaças...olhe para cima, para baixo, para direita e para esquerda...veja o quanto você é amado(a) por Olorum que colocou um verdadeiro Panteão divino ao seu redor e tenha fé!!! Nada derruba quem tem pulso firme e confia em Olorum e nos Orixás....nada!!! :)