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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

OS MARINHEIROS SE MANIFESTAM CAMBALEANDO.

ELES ESTÃO BÊBADOS???

Algumas pessoas interpretam de forma errada o fato dessas Entidades se manifestarem cambaleando chegando até mesmo a alguns Sacerdotes afirmarem que isso decorre do fato de estarem bêbados.
Em verdade nenhum espírito vêm bêbado; a bebida em sua forma física é manipulada para melhor ajudar seus assistentes.
O fato de virem cambaleando é decorrente da faixa vibratória em que eles vêm atuando, e esses movimentos fazem parte da reação dessa faixa quando ativada em seus médiuns já que com esse movimento eles mostram estarem movimentando, principalmente, o campo mental das pessoas, limpando e expandindo o grau de busca daqueles que muitas das vezes estão travadas e estáticas em suas realidades.
O cambalear é uma forma de romper pensamentos estáticos; através desses movimentos vão rompendo os famosos pensamentos repetitivos que estão intimamente ligados á problemas de ordem mental, e é também por isso que dizemos que esse movimento representa também as ondas do Mar, a morada da Senhora dos Orís (Yemanjá), Senhora da energia Mental.
Que os marinheiros em sua infinita luz possam romper todas as correntes mentais negativas de nossas vida.
Um saravá fraterno a todos.
Itaçuí
* * *
MARINHEIRO SÓ
Eu não sou daqui - marinheiro só
Eu não tenho amor - marinheiro só
Eu sou da Bahia - marinheiro só
De São Salvador - marinheiro só
Ô, marinheiro marinheiro - marinheiro só
Ô, quem te ensinou a nadar - marinheiro só
Ou foi o tombo do navio - marinheiro só
Ou foi o balanço do mar - marinheiro só
Lá vem, lá vem - marinheiro só
Como ele vem faceiro - marinheiro só
Todo de branco - marinheiro só
Com o seu bonezinho - marinheiro só
MENSAGEM DA CABOCLA JUREMA:

Ninguém pode guardar para si um pedaço da luz.
Se a luz é trancada, ela se transforma em escuridão.
A luz só vive no coração aberto. Quem ama vive na paz e a paz é luz. A tempestade só reina na escuridão, ela nunca vem enquanto o sol está brilhando. Vivemos na luz, vivemos na paz. Quem vive na luz ilumina os caminhos escuros e pode guiar aqueles que ainda não encontraram o verdadeiro caminho.

Salve a Cabocla Jurema!! 🍃🍃🍃
QUAL A SERVENTIA DOS BANHOS DE DESCARREGO?


Os banhos de descarrego têm por fim eliminar cargas negativas, fluidos deletérios, morbos psíquicos e formas-pensamentos as mais variadas que ficam impregnadas nas auras, qual limalha de ferro em grande ímã. Os pensamentos e sentimentos derivados do egoísmo, ódio, ciúme, vaidade, luxúria, inveja, criam intenso magnetismo que atrai tudo o que é ruim no Astral.
Aliado aos casos em que a sintonia mediúnica se faz presente, entidades as mais variadas, doentes, sofredoras, às vezes maldosas e violentas, "grudam-se" nos campos vibratórios dos indivíduos que os atraem por afinidade. Com seus fluidos densos e enfermiços, agravam enormemente esses desequilíbrios, ocasionando as mais diversas doenças no organismo por um mecanismo de repercussão vibratória. Assim  acabam sendo exaustores desses desequilibrados do Além, que se comprazem em ficar imantados quais carrapatos.
O banho de descarrego desloca essas cargas negativas, essas formas-pensamentos e a influência de desencarnados adoentados. Com a liberação desses bloqueios, restabelece-se o fluxo energético entre os corpos sutis, regulariza-se a função vibratória dos chacras e sobrevém a harmonia mental e física. Se não houver uma mudança na conduta dos cidadãos aturdidos por tais males, logo voltará tudo à estaca zero. Aí advém a importância da elevação moral e o semear de pensamentos positivos diariamente.
É fundamental manter a mente arrumada e arejada, como se fosse casa bem cuidada. A vassoura que a manterá limpa deve ser confeccionada de vigilância, vontade inabalável e confiança na própria consciência, já que a todos é dada a liberdade de traçar o próprio rumo, se em estrada pedregosa ou asfaltada; a responsabilidade cabe somente a cada consciência.

Do livro EVOLUÇÃO NO PLANETA AZUL
http://livrariadotriangulo.com/
POR QUE EXU É O "DONO DOS CAMINHOS ABERTOS" ???


Exu transmite o conhecimento e a sabedoria necessários a realização de um bom destino na existência ampla - humana em terra (ayê) e espiritual no plano astral (orun). Por isto é àquele que "abre" os caminhos para quem recorre a ele em busca de alívio às suas dores e sofrimentos, quando estão desorientados e confusos, sem senso de direção em suas vidas. Há que se considerar que exu abre os caminhos, ele não cria os caminhos. Os caminhos foram criados antes do espírito reencarnar e pertencem ao seu programa de vida, à cabaça da existência individual. Ou seja, exu abre e mostra os caminhos, mas ele não dá os passos por ninguém, pois cada um deve aprender a caminhar com seus próprios pés. Logo, exu não facilita e nem prejudica, ele "simplesmente" é executor do destino, doa a quem doer, o que por vezes o faz ser incompreendido.
É importante salientar que as mudanças na vida dependem principalmente de cada indivíduo, que deve ter, antes de mais nada, disposição para mudar. Ao se receber a orientação de uma entidade que trabalha como exu em um terreiro de Umbanda, certas oferendas e ou preceitos recomendados promovem alterações energéticas favoráveis à ampliação da consciência, fator indispensável para a promoção das mudanças de atitudes e condutas necessárias ao reequilíbrio do ser. Todavia, somente através de esforços pessoais, decorre a possibilidade de se modificar e resolver definitivamente conflitos e sofrimentos, sejam eles quais forem.
LAROYÊ EXU
TE SAUDAMOS.
NOSSO RESPEITO!!!
ATAQUE ESPIRITUAL


Um homem estava passando por uma fase de muito sofrimento. Chorava quase o dia inteiro…
Certa vez, estava tentando dormir a noite, e começou a se sentir muito mal. Começou a perceber que havia dezenas de espíritos sombrios que o atacavam e o transmitiam muitas energias negativas.
Muitos pensamentos ruins, de morte, destruição e sofrimento começaram a atravessar sua mente. Lembrou-se de terríveis traumas da infância, e tudo isso parecia se intensificar em fortes emoções negativas.
O homem começou então a mandar aquelas entidades embora, com muita firmeza, dizendo:
– Vão embora daqui! Aqui não é o lugar de vocês!
Começou também a ofender aquelas entidades, e sentir ódio de todas elas. Quanto mais ele se opunha a elas com um tom emocional de raiva, mais elas o atacavam e sugavam a sua energia. O homem começou a sentir-se meio tonto, de tão mal que estava passando. Começou a ter pensamentos suicidas e pensou seriamente em pegar uma faca e dar cabo de sua vida.
No meio do caos e da confusão mental de trevas que ele se encontrava, lhe veio um pensamento bem leve. Ele resolveu seguir este conselho que lhe chegou.
Iniciou então uma oração, com muita fé, dirigida a Deus. Colocou todo o seu coração, mente e alma naquela prece e sintonizou com Deus. Entregou-se ao plano divino naquele instante. Proferiu também as palavras “Ainda que eu ande pelo vale da sombra e da morte, não temerei nenhum mal, pois estas comigo Senhor”. Fez várias preces com muita fé e se colocou nas mãos de Deus.
Depois de um tempo, sentiu que todo o clima do ambiente começou a mudar. Estava mais tranquilo, fisicamente também se sentia melhor, a tontura passou, as emoções ruins foram aliviadas, e começou a sentir-se bem e relaxado. Percebeu que os espíritos foram se retirando, até que deixaram totalmente sua residência.
O homem então viu que toda aquela situação havia passado, e agradeceu a Deus pela mensagem que havia recebido antes de iniciar a oração.
A mensagem dizia:
“Não brigue com a escuridão. Acenda uma luz… e todas as trevas se dissipam.”

Autor: Hugo Lapa
Essência de um médium

Ao nos descobrirmos médiuns, passam a colocar rótulos em nossa vida.
O que ouvimos sobre mediunidade:
• De que todo médium tem um karma pesado.
• Que médium é um devedor da Lei de Deus.
• Que mediunidade é um caminho de sofrimento e dor.
• Que os guias espirituais ajudam a todos menos a seu médium.
• Que um médium deve ser um santo(a), casto(a), puro(a) e iluminado(a).
• Que médium está destinado a uma vida miserável, sem prosperidade.
• Que o médium assinou um contrato antes de encarnar e que agora deve cumprir seja lá o que for, que ele mesmo não sabe o que foi.
• Que uma vez desenvolvida a mediunidade, a pessoa passa a estar amarrada com a Umbanda e não pode sair mais desta religião.
Enquanto, na verdade:
• Mediunidade é oportunidade de viver a vida com mais qualidade, com mais sentido, com mais sentimento.
• Mediunidade é oportunidade de contato com nossa família espiritual que nos ama e quer bem.
• Mediunidade é oportunidade de vencer velhas dificuldades, superar apegos, curar dores e vícios.
• Mediunidade é oportunidade de sair do caminho da dor e entrar no caminho do amor.
• Mediunidade é oportunidade de nos libertarmos do peso do karma negativo desta e de outras encarnações.
• Mediunidade é mais vida para nossas vidas.
• Mediunidade é tudo isso e muito mais se for bem trabalhada, e pode ser um caos se mal trabalhada.
Por isso, precisamos, em primeiro lugar, desconstruir certos paradigmas desconexos com a realidade de uma mediunidade saudável.
Não basta apenas cuidar do espírito. É necessária uma nova cultura, passar a ver a vida de um ponto de vista integral.

Sarava a umbanda !!
Ser umbandista é um ato de coragem.

Digo isso porque, ter uma proposta real de crescimento espiritual implica, antes de qualquer coisa, em comprometimento.
E quantos estão realmente comprometidos com o crescimento espiritual de si mesmos?
O Caboclo das Sete Encruzilhadas nos trouxe estas palavras:
“Umbanda é a manifestação do espírito para a caridade.”
Mas fazer a caridade pura e simplesmente não implica em ser uma pessoa melhor, pois para se tornar melhor, é preciso o autoconhecimento.
Muitos fazem a caridade por desencargo de consciência e outros ainda a fazem por vaidade.
A partir do momento que achamos que “a melhor pessoa é a que faz mais caridade”, muitos passam a fazê-la apenas para ser melhor que os outros. E assim, tornam-se objetos do Ego e da Vaidade.
Qualquer ação que vise apenas ser melhor do que os outros é apenas fruto do ego.
Não se enganem: o único verdadeiro mérito está em sermos melhor do que nós mesmos.
O Caboclo das Sete Encruzilhadas também nos disse que: “aprenderemos com quem sabe mais e ensinaremos a quem souber menos, e a ninguém voltaremos as costas.”
Aqui o caboclo coloca dois pilares extremamente importantes para a Umbanda: o crescimento e aprendizado.
Mas o que é o crescimento?
Para entender o verdadeiro crescimento, é importante lembrar que não podemos supervalorizar o dom da mediunidade em detrimento do ser humano que somos.
Não podemos ser umbandistas que se acomodam na posição de apenas ir ao terreiro, incorporar nossos guias, trabalhar, e depois voltar para casa, sem nenhum comprometimento com nosso crescimento interior.
O crescimento é aprender na Umbanda as mesmas lições que diariamente tentamos ensinar aos nossos irmãos mais necessitados. É tentar ser tão bom quanto se ensina a ser. É aplicar em si mesmo todas as lições ensinadas pelas entidades. É refletir se praticamos aquilo que ensinamos.
E o que é o aprendizado?
A maioria das pessoas acredita que o aprendizado consiste em ler livros e fazer cursos, mas isso representa apenas uma parte do verdadeiro aprendizado.
O aprendizado começa com o identificar dos nossos defeitos e a procura dos caminhos para corrigi-los. Quanto mais comprometidos e sinceros com nós mesmos, mais vamos ter coragem de conhecer os nossos defeitos e lutar por uma transformação interior.
A balança de Miguel é responsável por pesar apenas o nosso próprio peso – e não o peso que retiramos da balança dos outros. Ou seja: não adianta fazer toneladas de caridade, se continuamos desequilibrados e “pesados” internamente.
E assim, unindo o aprendizado com o crescimento, todo umbandista poderá sentar em reflexão e perguntar a si mesmo, sabendo que a resposta está em seu coração:

Você faz a caridade porque é bom ou você é bom porque faz a caridade?

Sarava a Umbanda !
Principais sintomas da mediunidade 


a) Sintoma clássico: suor excessivo nas mãos e axilas, principalmente nas mãos. As mãos ficam molhadas, quase geladas. Os pés também podem ficar gelados; a maçã do rosto muito vermelha e quentes; as orelhas ardem.

b) Depressão psíquica: a pessoa fica totalmente instável, passando de uma grande alegria para uma profunda tristeza sem motivo aparente. Fica melancólica e sente uma profunda solidão. É como se o mundo todo estivesse voltado contra ela. É facilmente irritável e, nessa fase, ela vai ferir com palavras e gestos aqueles de que mais gosta.

c) Alterações no sono: sono profundo ou insônia. A insônia é provocada pela aceleração no cérebro devida à vibração. Os pensamentos voam de um assunto para outro, incontroláveis, e a pessoa não consegue dormir. O sono profundo é devido à perda de ectoplasma, de força vital. Há um enfraquecimento geral do organismo e as vibrações da pessoa são reduzidas.

d) Perda de equilíbrio e sensação de desmaio: a perda de equilíbrio é uma sensação muito rápida. A pessoa pensa que vai cair e tenta se segurar em alguma coisa, mas a sensação termina antes que ela consiga fazer qualquer gesto. É extremamente desagradável. A sensação de desmaio normalmente ocorre quando a vibração abandona a pessoa bruscamente. Ela fica muito pálida e tem que sentar para não cair. Às vezes ocorre sensação de vômito ou de diarréia. Um copo de água com bastante açúcar e respiração pela narina direita normalmente bastam para contornar essa situação.

e) Taquicardia: comum em algumas pessoas. Há uma súbita alteração no ritmo dos batimentos cardíacos, fruto do aceleramento provocado pela vibração atuando.

f) Medos e fobias: a pessoa fica com medo de sair sozinha, de se alimentar, de tomar remédios, pois acha que tudo lhe fará mal. Às vezes tem medo de dormir sozinha ou com a luz apagada. É muito comum, também, uma total insegurança em tudo o que vai fazer.

Todos esses sintomas tendem a desaparecer com a preparação espiritual e o desenvolvimento mediúnico, mas o tempo necessário ao desenvolvimento dependerá muito do grau de mediunidade, do interesse e da preparação espiritual do médium.
UMBANDA – SUA FACE


1. A Umbanda crê num Ser Supremo, o Deus único criador de todas as religiões monoteístas. Os Sete Orixás são emanações da Divindade, como todos os seres criados.
2. O propósito maior dos seres criados é a Evolução, o progresso rumo à Luz Divina. Isso se dá através das vidas sucessivas - a Lei da Reencarnação, o caminho do aperfeiçoamento.
3. Existe uma Lei de Justiça universal, que determina a cada um colher o fruto de suas ações, que é conhecida como Lei do Carma.
4. A Umbanda se rege pela Lei da Fraternidade Universal: todos os seres são irmãos por terem a mesma origem, e a cada um devemos fazer o que gostaríamos que a nós fosse feito.
5. A Umbanda possui uma identidade própria, e não se confunde com outras religiões ou cultos, embora a todos respeite fraternalmente, partilhando alguns princípios com muitos deles (1).
6. A Umbanda está a serviço da Lei Divina, e só visa ao Bem. Qualquer ação que não respeite o livro-arbítrio das criaturas, que implique em malefício ou prejuízo de alguém, ou se utilize de magia negativa, não é Umbanda.
7. A Umbanda não realiza em qualquer hipótese o sacrifício ritualístico de animais, nem utiliza quaisquer elementos destes em ritos, oferendas ou trabalhos.
8. A Umbanda não preconiza a colocação de despachos ou oferendas em esquinas urbanas, e sua reverência às Forças da Natureza implica em preservação e respeito a todos os ambientes naturais da Terra.
9. Todo o serviço da Umbanda é de caridade, jamais cobrando ou aceitando retribuição de qualquer espécie por atendimentos, consultas ou trabalhos. Quem cobra por serviço espiritual não é umbandista.
Um espírito amigo.
1 - Umbanda e Catolicismo são diversos, apesar do sincretismo, que teve raízes históricas. Umbanda e Espiritismo são diversos, embora ensinem as mesmas Grandes Leis milenares da Evolução, do Carma e da Reencarnação.
Umbanda e Candomblé são diversos, embora ambos realizem o intercâmbio com os Planos Invisíveis.

DO LIVRO: “JARDIM DOS ORIXÁS” RAMATÍS/NORBERTO PEIXOTO – EDITORA DO CONHECIMENTO.
O QUE É PEDIR AGÔ?


É um termo utilizado nas religiões afro-brasileiras e Umbanda, que significa pedir licença ou permissão, em outros momentos este termo traduz perdão e proteção pelo que se está fazendo. Tudo que realizamos no terreiro tem que ter Agô dos Guias Espirituais da corrente e dos nossos. Quando pedimos Agô, nosso Ori - Eu Interno - autoriza a assistência dos falangeiros, harmonizando-nos dentro da Lei de Pemba e de Xangô, sinalizando ao Astral que aceitamos os ritos e liturgias a serem realizados. Assim devemos ceder a nossa passividade mediúnica, angariando proteção e cobertura espiritual.
Exemplos do uso da palavra Agô:
Agô de Exu,
Caminhos abertos para a realização da bem aventurança e corpo fechado para enfermidades, cortes e demandas.
Agô de todos os Orixás,
Para a saúde, abundância e prosperidade em nossos caminhos.
Agô a todo "povo da banda"; Caboclos, Pretos Velhos, Crianças, Boiadeiros, Ciganos...
Para sempre termos a misericórdia da atuação deles nos trabalhos.
O QUE É HUMILDADE

Humildade pode ser definida como um estado ou condição de um ser humano, parte integrante de seu caráter e de suas virtudes, que é o contrário do orgulho, da vaidade, da soberba e da prepotência. A palavra humildade vem do latim húmus, que significa “terra” ou “filhos da terra”.
Nesse sentido, o humilde seria aquele que admite a realidade de suas limitações e, por esse motivo, vive mais tranquilo e satisfeito com o que é, sem ficar desejando demonstrar algo que não é ou possuir algo que não possui. O que faz a terra? Coloca-se sempre abaixo de todos, em sua base de sustentação, e por isso mesmo, é a coisa mais grandiosa do mundo.
A humildade verdadeira nada tem a ver com submissão. Humildade também não é um mero aspecto de nossa personalidade, não é um traço psíquico. É, antes de tudo, uma forma de encarar a vida. Jesus se referiu aos humildes como mendicantes do espírito, ou seja, aqueles que se submetem a harmonia universal e as leis naturais a fim de receber as graças do infinito e do plano divino. Pessoas humildes valorizam mais o ser e não o ter.
Uma pessoa humilde não se coloca acima dos outros. Ele procura sempre aceitar suas imperfeições e limites. Sabe que seu conhecimento não pode tudo abarcar e vive num estado de simplicidade diante da vida. Humildade pressupõe uma liberdade espiritual, pois o humilde não precisa gastar energia para sustentar suas máscaras e seu ego inflado. Aqui vale a máxima “A pessoa mais livre é a que possui menos necessidades”. O humilde admite apenas as necessidades reais e não fica criando falsas necessidades. Sendo assim, naturalmente é uma pessoa menos carente do que aquela que fica criando muitas expectativas sobre a vida.
O humilde possui menos necessidade de demonstrar algo para os outros e provar algo para si mesmo. Não veremos uma pessoa humilde contando vantagem do que possui ou do que é. A humildade sempre tem por base o respeito a outras pessoas pelo que elas são, e não pelo nós acreditamos que deve ser. O humilde não se percebe superior a ninguém, pois reconhece que a vida humana ainda é muito limitada e entreve os grandes desafios que o progresso reserva aos seres humanos.
Pessoas arrogantes sempre enxergam o universo como muito pequeno, sempre cabendo dentro do seu nível de conhecimento e vivência. O humilde considera que seu conhecimento ainda é muito pequeno, tímido, rudimentar e aspira ao desenvolvimento pessoal e espiritual. Os indivíduos soberbos não são apenas aqueles que se colocam acima dos outros; para que mantenham sua condição de superioridade, eles precisam, isso sim, rebaixar outras pessoas, para que elas jamais estejam acima do soberbo. Julgar-se superior não é suficiente para o prepotente, é necessário também depreciá-las, humilhá-las, degradá-las, para que jamais elas possam interferir na crença de sua superioridade. Caso o orgulhoso não procurasse rebaixar os outros, logo sua suposta superioridade seria posta em cheque, e isso seria um desastre na vida do arrogante. O humilde já não possui a necessidade de exaltar ou de rebaixar quem quer que seja, pois está mais ou menos liberto do jogo das afirmações do ego dentro das relações sociais.
Jesus disse: “Bem aventurados os humildes, pois deles é o reino dos céus”. Não por acaso Jesus proferiu essas palavras. Como sábio que era, Jesus tinha plena consciência que os humildes estão muito mais próximos de Deus do que os arrogantes e egoístas. A humildade é uma precondição para a liberdade espiritual. O ego sempre foi considerado, desde épocas arcaicas o oriente místico, como a fonte de todos os males do mundo. O ego deve ser transcendido, para que a simplicidade, a tranquilidade e a naturalidade possam despertar e se tornarem o caminho para a libertação espiritual.
Uma vida simples é uma vida feliz. Uma vida sofisticada sempre vem regrada de compromissos, necessidades, peso, complexidade, confusão e, sem dúvida, frustração e sofrimento. A felicidade tem como matéria-prima a humildade. Se uma pessoa aspira a felicidade, não pode jamais aceitar o orgulho e o egoísmo em seu coração.
POR QUE AO ENTRARMOS NO ESPAÇO SAGRADO TOCAMOS O CHÃO TRÊS VEZES?


Este hábito é de influência africana - nagô -, embora muitos o fazem sem saberem o significado. Segundo a cosmologia nagô existem nove espaços principais (planos) no além. Entre os quatro superiores e os quatro inferiores, existe um plano intermediário que se localiza (exatamente) no espaço ocupado por nosso planeta; esse seria o plano astral terrestre. É através desse espaço que chegam à Terra os orixás e Ancestrais Ilustres vindos dos vários outros planos superiores. Assim, quando vamos louvar os orixás e falangeiros na Umbanda, ao chegarmos no espaço sagrado do terreiro, tocamos três vezes os solo, mentalizando nossos orixás de frente e adjunto, nossos guias e protetores. A interpretação simbólica de tocar três vezes; o três representa na cultura nagô ação, movimento, expansão … Tocar o solo três vezes é ainda o gestual que significa o “assim seja”, o cumpra-se.
PROVAS E EXPIAÇÕES

A vida na matéria nada mais é do que uma prova.
O que faz a diferença é como nos posicionamos ou reagimos diante das provas.
As provas são um meio de cada pessoa se conhecer, pois reconhecendo nossas reações diante da mais dura tormenta, passamos a saber quem somos.
Que tipo de pessoa você é na hora do aperto? Quem você é quando cai, quando erra, ou quando tudo está contra você?
Você abençoa a vida ou amaldiçoa tudo e todos?
As dores mais agudas podem despertar a fé mais sublime ou mostrar toda a raiva latente em você.
Na angústia da fome você divide o pão com seus irmãos, ou mata pelas migalhas que caem no chão como besta raivosa?
É diante da mais tenebrosa tempestade que uma pessoa mostra a verdade de quem ela é.
É diante da maior escuridão que cada pessoa pode expressar também o lado mais sombrio do seu íntimo,
É no fundo do poço que o amor e a bondade fazem mais sentido do que em qualquer outra situação.
É em um leito de hospital, onde estamos entre a vida e a morte, que nossa consciência nos revela que tipo de pessoa nós fomos e somos.
Como conheceríamos nossos limites se a vida não levasse até eles?
Não reclame das provações, pois elas sempre mostram a realidade de quem somos.
(Hugo Lapa)
SOMOS FILHOS OU SOBRINHOS?

Um dia um jornalista ao entrevistar uma Mãe de Santo, perguntou: “Quantos filhos a sua casa tem?”.
A senhora não lhe respondeu como ele esperava, disse que ele deveria acompanhar as atividades do terreiro na próxima semana que ele teria a resposta. E assim foi no sábado pouco antes de iniciarem os trabalhos lá estava ele sentado na assistência observando tudo. Viu que havia mais ou menos 40 médiuns, quase todos estavam na corrente, prontos para a gira, e aproveitavam estes momentos que antecediam o início dos trabalhos para mostrarem uns aos outros suas roupas novas, ou para colocar algum assunto em dia. Mas notou também que um grupo de cinco médiuns estava em plena atividade arrumando as coisas para o inicio dos trabalhos.
O trabalho foi muito bonito e alegre, quando terminou viu que a grande maioria dos médiuns se apressa em se retirar, uns porque queriam chegar logo em casa, outros por terem algum compromisso. Notou mais uma vez que aqueles mesmos cinco médiuns que antes do inicio arrumavam as coisas, agora eram os que começavam a limpar e organizar o terreiro depois dos trabalhos.
Na segunda feira havia um momento de estudo no terreiro e ele foi convidado, ao chegar ao local, chovia muito e, viu que menos da metade da corrente se fazia presente, novamente notou que aqueles cinco estavam lá.
Na quinta-feira haveria um trabalho na Linha do Oriente, e também passaria na TV um jogo da seleção, novamente bem menos da metade da corrente apareceu, mas aqueles cinco estavam entre eles.
No sábado novamente estava sentado na assistência e novamente repetiu o que havia acontecido na semana anterior, os cinco médiuns fazendo os últimos preparativos para o inicio dos trabalhos, e também a limpeza assim que estes se encerraram, e foi no término dos trabalhos que foi chamado pela Mãe de Santo, que lhe perguntou:
– Você conseguiu descobrir quantos filhos tem em nossa casa?
– Contei 43 minha mãe – respondeu.
– Não, filhos de verdade tenho cinco. São aqueles que estavam presentes em todas as atividades da casa.
– E os outros?
– Os outros são como se fossem “sobrinhos” de quem gosto muito e que também gostam da casa, mas só visitam a “tia” se não houver nenhum atrapalho ou programa ‘melhor’, e mesmo vindo muitas vezes ficam contando os minutos para acabarem os trabalhos.
O rapaz muito sério perguntou:
– E por que a senhora não impõe regras para mudar isso?
– Meu filho a Umbanda não pode ser imposta a ninguém, tem de ser praticado com entrega, o amor à religião não pode ser uma obrigação, ele deve nascer no coração de cada um, e o mais importante, a Umbanda respeita o livre arbítrio de todos os seres…
E nós, somos “filhos” ou “sobrinhos” de Umbanda?
Umbanda, quem és tu? 

Sou a fuga para alguns, a coragem para outros.
Sou o tambor que ecoa nos terreiros, trazendo o som das selvas e das senzalas.
Sou o cântico que chama ao convívio seres de outros planos.
Sou a senzala do Preto Velho, a ocara do Bugre, a cerimônia do Pajé, a encruzilhada do Exu, o jardim da Ibejada, o nirvana do Hindu e o céu dos Orixás.
Quem és tu umbanda?
Sou o café amargo e o cachimbo do Preto Velho, o charuto do Caboclo e do Exu; o cigarro da Pomba-Gira e o doce do Ibeji.
Sou gargalhada da Padilha, o requebro da Cigana, a seriedade do Seu Tranca-Rua.
Sou o sorriso e a meiguice de Maria Conga, Cambinda, a traquinagem do Zequinha e a sabedoria do  Seu Sete Flechas.
Sou o fluído que se desprende das mãos do médium levando a saúde e a paz.
Quem és tu umbanda?
Sou o isolamento dos orientais onde o mantra se mistura ao perfume suave do incenso. Sou o Templo dos sinceros e o teatro dos atores.
Sou livre. Não tenho Papas. Sou determinada e forte.
E de onde vem tuas forças umbanda?
Minhas forças? Elas estão no homem que sofre e que clama por piedade, por amor, por caridade.
Minhas forças estão nas entidades espirituais que me utilizam para seu crescimento.
Estão nos elementos da natureza; a água, a terra, o fogo e o ar; na pemba, na guia, na mandala do ponto riscado.
Estão finalmente na tua crença, na tua Fé, que é o elemento mais importante na minha alquimia.
Onde mesmo estão tuas forças umbanda?
Minhas forças estão em ti, no teu interior, lá no fundo, na última partícula da tua mente, onde te ligas ao Criador.
Ah! Quem sou? Sou a humildade, mas cresço quando combatida.
Sou a prece, a magia, o ensinamento milenar, sou cultura.
Sou o mistério, o segredo, sou o amor e a esperança.
Sou a cura.
E de quem sou?
Sou de ti.
Sou de Deus.
Sou Umbanda.
Banhos de Ervas na Umbanda

Entre os vários tipos de banho, consideramos os principais:
- Banho de descarrego
- Banho de energização
- Banho do Orixá
- Banho do Amaci

Banho de descarrego

Este banho é utilizado para retirar do corpo e do espírito energias negativas que possam estar impregnadas.
Para fazer este banho, é necessária a seguinte preparação:
- Escolher sempre 3, 5, 7 ou 9 ervas.
O banho pode ser preparado por maceração, onde se esmaga as ervas frescas com um pilão e depois se acrescenta água corrente, ou por infusão, onde se coloca a água para ferver e antes que esta atinja a ebulição, desliga-se o fogo, acrescente as ervas e tampe a panela para ocorrer a fusão com a água, deixando este processo ocorrer por no mínimo 30 minutos.
- Acender uma vela para seu Anjo-de-Guarda com um copo com água retirada de uma fonte corrente.
Pedir a proteção para o Anjo durante o banho de descarrego.
- Nunca tome banho de descarrego durante as horas abertas: 6, 12, 18, 24hs, pois nestas horas é grande a circulação de espíritos errantes e eles podem se aproveitar desse momento para sugar as energias positivas do médium.
- Antes do banho de descarrego, tome o banho de higiene normal, utilizando sabão de coco ou um tipo qualquer de sabão neutro.
Não use sabonete, xampu, etc..
- Ao tomar o banho de descarrego, mentalize para Oxalá e para as forças da natureza, pedindo para que seu corpo e seu espírito sejam limpos de qualquer impureza e/ou energia negativa que possa ter.
- Derrame o líquido suavemente, calmamente pelo corpo enquanto eleva seus pensamentos.
Não derrame o banho de descarrego na cabeça, apenas do pescoço para baixo.
Não esfregue o corpo, deixe apenas a água escorrer pelo corpo.
Após o banho não esfregue o corpo com a toalha, apenas toque o corpo, tirando o excesso da água que ficou.
- Após o banho, recolha as ervas que restaram, coloque em um saquinho plástico e despache na natureza (rios, matas, locais de água corrente, etc.). Aos que tem acesso ao um Centro religioso, podem deixar por 7 dias recolhidos junto ao material de despacho e depois de 7 dias pode ser jogado fora normalmente.
- O banho de descarrego deve ser tomado sempre antes dos trabalhos religiosos e se não for assim, o médium deve se recolher após o banho, não saindo para locais públicos ou mesmo praticar atos como beber, brigar, xingar, blasfemar, fazer sexo, etc.
Este "recolhimento" deve ser de no mínimo 12 horas.

Banho de energização

A função deste banho é ativar as energias positivas das entidades protetoras da nossa cabeça e seus efeitos estão ligados à ativar e revitalizar as funções psíquicas, inclusive no caso de médiuns, para facilitar o processo de incorporação, através de uma melhor sintonia com as entidades, pois ele reativa os centros energéticos e reforça o teor positivo da aura.
Este banho pode ser utilizado por qualquer pessoa, independente de ser médium ou não, pois não tem contra-indicação.
Este banho deve ser utilizado pelos médiuns, sempre após o banho de descarrego.

Banho dos Orixás e Guias

Embora seja um banho rico em energias de cada Orixá, o ideal é que, salvo por indicação do Chefe Espiritual ou do Chefe em Terra, esses banhos sejam tomados no respectivo mês de cada Orixá ou entidade.
O mês de cada um:
(Oxóssi / Janeiro), (Iemanjá / Fevereiro), (Ogum / Abril),
(Preto-Velhos / Maio), (Obaluayê / Agosto); (Crianças e Xangô/ Setembro)
, (Iansã e Oxum / Novembro), (Oxalá / Dezembro).

Oração para os banhos
"Senhor meu Pai, que és força, amor e luz,
permita que neste momento ao tomar este banho,
que me descarrega o corpo e fortalece minha alma,
eu possa me livrar de tudo aquilo que me perturba e embaraça minha vida,
dando-me força, esperança e vitalidade para vencer.
Que estas entidades de grande luz que estão a me assistir por Vossa vontade possam vibrar sempre em meu favor e que, ao término deste banho, estejam os meus caminhos abertos e iluminados por Vossa força".

Banho do Amaci

Amaci é um banho de ervas que se faz no médium iniciante na Umbanda com as ervas específicas do seu Orixá de cabeça.
Este
Dicas aos médiuns iniciantes sobre incorporações

A incorporação é o fenômeno pelo qual uma entidade utiliza um médium em toda sua totalidade, isto é, seu cérebro, sua coordenação motora, sua voz, seus gestos, para se comunicar.
O ato de incorporar não é simples. Um espírito não “entra” em nós como entramos em um carro.
Na verdade a plena incorporação leve tempo e precisa estabelecer outros processos anteriores. Um deles é a irradiação. O que isso significa? É o período de tempo variável que as entidades irradiam suas vibrações no médium, preparando seus corpos sutis para posteriores incorporações.
Nessa etapa o médium pode captar a vibração da entidade e ter contato fluídicamente com o corpo astral da entidade.
Isso dará ao médium uma impressão de como é a entidade, como ele a sente. Ele pode nessa fase captar muitas idéias vinda das entidades, mas pode se confundir muito com seus próprios pensamentos.
Pode sentir uma forte força o conduzindo a andar, sentar ou manipular algo. Ele sente muitas reações corporais; suor, tremores, mãos frias e molhadas, ou calores, falta de noção de espaço e possível visão embasada, além de dormência, taquicardia, fraqueza nas pernas, tonteira, torpor, dor em determinadas áreas do corpo. Esses são alguns sintomas que se pode sentir.
Essas reações são variáveis de pessoa pra pessoa, resultado da manipulação energética que as entidades operam em seus médiuns.
Muitas vezes desobstruindo chacras, reparando buracos na aura, além de estarem preparando as áreas responsáveis para estabelecer futuras incorporações.
A ansiedade, medo, angustia e esclarecimento, pode dificultar essa fase, pois é médium não se permite inconscientemente as vezes, receber de forma plenas essas irradiações e bloqueia.
Mas com o tempo a entidade consegue preparar seu pupilo para estabelecer uma conexão satisfatória para uma incorporação.
O medo ou a auto confiança demais só tem a atrapalhar o desenvolvimento do médium que está em desenvolvimento; iniciante ou não.
O medo exagerado o faz ser travado e ele bloqueia uma ação mais profunda das entidades.
E a auto confiança demais, faz com que ele perca a humildade e se torne arrogante, achando que já é desenvolvido, tem as melhores entidades e não precisa de conselhos e orientações.
É como Allan Kardec coloca no Livro dos médiuns; é um médium fascinado.

Sarava a Umbanda !

Texto pertence ao acervo do Terreiro de Umbanda Vovó Catarina,
da Mãe Ana Cláudia Araújo
COMO OS GUIAS ESPIRITUAIS MAIS NOS OUVEM?

Não é com a quantidade de oferenda...
Não é com o tecido vistoso da vestimenta...
Não é com o número de colares no pescoço...
Não é com a incorporação vistosa...
Não é com a palavra erudita...
Não é com o cargo sacerdotal...
Não é nos fazendo grande...
É com o sentimento sincero, discreto e humilde, associado a rogativa silenciosa, que mais os nossos Guias nos ouvem.
Eles sabem o que precisamos e presumir o que necessitamos e dizer a eles, em nossa preces por vezes até o que devem fazer, prometendo agrados, a roupa luxuosa ou o artigo caro em troca de favores, é presunção de nossa parte.
Nosso Ori, mantém um diálogo constante com o nosso Guardião, Falangeiros e Orixás. Tanto mais seremos "escutados", quanto mais gratidão tivermos pelo simples fato de sermos médiuns e podermos servir desinteressadamente com a mediunidade.
Reflitamos!!!
QUANDO EU PEÇO BENÇÃO?

- Eu peço benção quando bebo água, pois na água reconheço Oxum.
- Eu peço benção quando vou comer, pois reconheço Obaluaê na terra que faz o grão brotar e dar o alimento.
- Eu peço benção ao raio do Sol que ilumina minha cabeça, porque reconheço nele Oxalá.
- Eu peço benção ao calor, pois na quentura reconheço Xangô.
- Eu peço benção quando caminho na estrada, pois nela reconheço Ogum.
- Eu peço benção à brisa do mar, pois nela reconheço Iemanjá.
- Eu peço benção as folhas que balançam ao vento, pois nelas reconheço Ossanha.
- Eu peço benção ao pássaro que canta no galho da árvore, pois nele reconheço Oxossi.
- Eu peço benção à tempestade, pois nela reconheço Iansã.
- E, não poderia deixar de pedir benção,  quando passo na encruzilhada, pois nela reconheço Exu, o seu "dono".
Os Orixás estão juntos a nós em todos os momentos de nossas vidas, não somento no horário do culto religioso.
Eles não se afastam, nós é que nos afastamos deles.
Saibamos mantê-los conosco.
Eu peço benção ao meu Ori, que nunca me abandona.
Eu peço benção ao Congá do meu terreiro, aos Guias e Falangeiros.
Eu peço benção ao meu Babalaô, pois ele se dedica a todos nós esquecendo de si mesmo.

Boa reflexão!!!