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quarta-feira, 9 de junho de 2010

MENSAGEM - AOS MÉDIUNS DE UMBANDA

"Por ser atributo do ser espiritual a mediunidade é faculdade que o acompanhará onde quer que este se encontre. O médium não só o é nos dias e instantes que antecedem o fenômeno durante as sessões de um terreiro – essa condição se faz presente vida a fora, dia-a-dia. Muitos filhos se esquecem dessa particularidade e quando saem do terreiro não se lembram dos ensinamentos repassados pelas entidades. Se um médium é dócil, gentil, educado, fraterno em suas atitudes não o deixará de ser após as sessões; da mesma forma que se a hostilidade lhe molda a personalidade em seu cotidiano, essa característica apresentar-se-á na sua conduta como médium, muito embora conte com toda amorosidade, disciplina e seriedade de sua Banda. É comum vermos na lida diária a despreocupação dos médiuns em cultivar a serenidade, a paz interior e a gentileza natural. E aí o que acontece? Acontece que muitas entidades que lhe seguiram os passos após a sessão, precisando de seus exemplos no bem, a fim de entenderem o significado da palavra caridade de forma materializada, verão ruir por terra toda aquela aparência de bom moço e então na próxima sessão o médium chegará ao terreiro não se sentindo bem e normalmente alegará que está com algum "encosto" a lhe perturbar e que precisa de ajuda da corrente, pois na última semana nada em sua vida deu certo. Também pudera! Esqueceu que seu compromisso não é só no terreiro e se permitiu envolver com energias densas em ambientes não tão saudáveis a sua manutenção de bem-estar. E o que é pior: ainda fala que a culpa foi de seu Exu ou de sua Pomba Gira que não o protegeu! Como coisa que sejamos babás de plantão e não tenhamos serviços a executar. Há ainda alguns que dizem: "mas eu faço tudo certinho tomo meus banhos, acendo minhas velas, firmo minha Banda e só vivo atrapalhado!" Afirmamos que assim esse médium continuará até que perceba que a Umbanda faz caridade e não milagres! Que a Umbanda mostra o roteiro, porém quem tem que trilhar são os filhos. Que nela não há facilitações muito embora não existam impossibilidades – desde que se queira melhorar – afinal de contas por que vocês médiuns estão na Terra em um corpo físico? Já pararam para pensar nisso? Não pensem vocês que estou querendo colocá-los numa postura de santidade. De forma alguma! Pois lugar de Santo é no Céu e lá a lotação já está pra lá de esgotada ou então em oratório. Só estou querendo mostrar que nada passa despercebido à lei do Todo Poderoso e que não adianta colocar máscara de bonzinho porque com o tempo essas se desfazem. Não passem a culpa de seus mal-estares às entidades. Não coloquem vossas responsabilidades em nossos ombros e façam a vossa parte, porque a nossa já o fazemos. Ou vocês duvidam disso? E então meu filho em qual Encruzilhada iremos nos encontrar? Em qual delas vou te buscar? Saravá aos filhos dessa Banda!”

Autoria Espiritual: Maria Padilha das 7 Encruzilhadas

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