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domingo, 25 de abril de 2010

SER UMBANDISTA

Não é dirigir-se ao templo apenas pôr imposição do medo.
Não é aproveitar da religião para buscar luxo e vaidade.
Não é mostrar-se interesseiro indo a templos à procura de vantagens imateriais.
Não é beneficiar-se da mediunidade, recebendo presentes caríssimos.
Não é levar vida cômoda a sombra dos ensinamentos dos guias e protetores.
Não é pretender consolar o irmão aflito e desesperar-se com seus próprios problemas.
Não é ser gentil com os ricos e grosseiros com os pobres.
Não é invejar o colega, buscando prejudica-lo apenas pôr inveja e através de intrigas.
Não é perturbar-se com a ingratidão do irmão mal agradecido.
Não é buscar fama para satisfazer o orgulho.
Não é aparecer em publico, ostentando jóias que seus protetores ganharam na intenção
de ajudar o próximo, pois custou o suor alheio.
Não é se envaidecer com suas entidades dizendo aos outros que tem um guia mais
bonito ou poderoso, todos são iguais perante o criador.
Não é cobrar pôr ajuda, pois o dom da mediunidade foi nos dado de graça.
Ser Umbandista.
É saber amar, perdoar, esquecendo a ofensa do irmão que o magoou.
É transformar a própria dor em sentimento de alegria.
É procurar adquirir cultura, instruindo-se para poder instruir.
É possuir mente e coração brilhantes para iluminarem caminhos obscuros e pedregosos.
É estar indiferente a elogios e imune a criticas de pessoas incompreensivas.
É agradecer aos guias e protetores que o escolheram para servi-lhes de interprete.
É entoar hinos de louvor ao Pai que lá alto também socorre.
É construir-se em tábua de salvação a irmãos naufragados no mar do desespero.
É carregar a bandeira da fé, amor, paz, humildade, caridade, respeito com entusiasmo e
dedicação.
É dar exemplos de moral e virtudes para que outros o sigam.
É esquecer-se de si mesmo, auxiliando aflitos e sofredores.
É sentir os problemas do próximo, como se fossem seus também engolindo o
egocentrismo e prepotência.
É seguir ao Mestre Jesus, levando paciente a própria cruz ate o calvário.
É partir para o Além com a satisfação do dever comprido, onde os Sagrados Orixás
juntamente com Deus o esperara com os braços aberto,
com admiração pôr sua vitória.

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