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terça-feira, 24 de maio de 2016

ESTE TEXTO TAMBÉM SE ENCAIXA AOS MÉDIUNS UMBANDISTAS
OS MÉDIUNS DE INCORPORAÇÃO


Grande humildade se exige dos médiuns em geral, mas aqueles que nasceram com a tarefa de serem médiuns de incorporação têm de aperfeiçoar-se mais ainda nessa virtude, pois devem “ceder”, em parte, o próprio corpo físico nos momentos de acolherem os espíritos sofredores.
Há muitos médiuns que, por um excesso de pudor, ou seja, um disfarçado orgulho, se recusam a permitir a aproximação de entidades em alto grau de necessidade, como se seu corpo fosse algo especial que não possa servir de receptáculo provisório para alguém que precisa do contato com a matéria, recebendo a energia vital de um encarnado, para poder ficar acessível à ajuda espiritual das vibrações de amor dos encarnados e da energia espiritual dos orientadores e socorristas do mundo espiritual.
Quando um espírito se encontra em elevado grau de desequilíbrio no mundo espiritual, somente incorporando em um médium fica em condições de ser realmente assistido, ou, pelo menos, melhoram suas condições para essa assistência. Por isso é necessário que haja médiuns de boa vontade, realmente humildes diante da espiritualidade, que confiem nela e em Deus, doando seu corpo, por minutos, aos espíritos necessitados, que nenhum prejuízo lhe causará, mas, ao contrário, se transformarão em futuros amigos e sua gratidão os beneficiará para sempre.
A preparação desses médiuns deve ser a nível teórico, através das reuniões de estudo, sobretudo da Codificação de Kardec, bem como, e, sobretudo, moral, adotando um estilo de vida dedicado ao Bem.
Não adianta o médium viver de forma contrária ao Bem e tentar sintonizar com os orientadores espirituais nos horários de reuniões, porque a sintonia não ocorrerá de forma satisfatória. Lidamos com o pensamento, que é uma forma de energia poderosa, em que não há como mostrar uma realidade que não é a verdadeira, ou seja, se nossos pensamentos são voltados para o Bem eles aparecerão claros, luminosos, calmantes, acolhedores e vice-versa.
O estilo de vida do médium que ele traz da sua vida privada e pública é exatamente aquele que ele irá retratar durante as reuniões mediúnicas. Se ele não tiver amor aos semelhantes fora do centro, não será nos horários das reuniões que conseguirá acolher com amor os espíritos necessitados e beneficiá-los a contento, nem os orientadores espirituais conseguirão improvisar uma luz que ele não irradia de si.
É importante sempre repetir essas noções básicas, mas essenciais para o bom resultado das reuniões mediúnicas.
Os médiuns de incorporação podem ficar seguros da assistência espiritual nos grupos bem sintonizados com os orientadores espirituais e podem dar o máximo de si em favor dos espíritos sofredores, que, ao contrário do que alguns pensam, sua vida pessoal melhorará em termos de paz interior e felicidade, apesar das naturais provações da vida terrena, necessárias ao progresso intelectual e moral.
Os problemas que cada médium tem de enfrentar na encarnação são necessários ao seu desenvolvimento como espírito eterno e, muitas vezes, são verdadeiras “couraças espirituais” para não incidirem em erros graves, o que aconteceria se tivessem uma vida de facilidades.
Assim é que um sofrem as limitações da pobreza, outros a convivência com parentes incompreensivos e rudes, outros com as mazelas orgânicas e assim por diante. As facilidades são, geralmente, uma porta aberta para a ociosidade, os vícios e os desvios de conduta, além de induzirem insensivelmente à frieza moral, ao descaso para com os sofrimentos alheios.
Sintam-se os médiuns, portanto, felizes por terem de conviver com uma série de “freios", representados por problemas do dia a dia, pois, assim, sensibilizam o próprio coração para a caridade e ficam longe das possibilidades de se desviarem do caminho do Bem. Que Jesus os abençoe e lhes dê muita firmeza no Bem e desejo sincero de servir dentro e fora do centro espírita onde vão contribuir para a cura moral dos seus irmãos e irmãs desencarnados!
Fonte - Lições de Vida dos Espíritos Sofredores (psicografia Luiz Gui

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