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terça-feira, 24 de maio de 2016

O QUE É UM CONGÁ?

-  fundamentos e funções.
É o altar ritualístico, onde ficam os símbolos, elementos de irradiação, imagens etc. É o ponto de maior atração e irradiação do terreiro. Pela sua importância, vamos elucidar sobre os fundamentos e as funções de um congá.
O congá é o mais potente aglutinador de forças dentro do terreiro: é atrator, condensador, escoador, expansor, transforma- dor e alimentador dos mais diferentes tipos de energia e magnetismo. Existe um processo de constante renovação de axé que  emana do congá, como núcleo centralizador de todo o trabalho na Umbanda. Cada vez que um consulente chega à sua frente e vibra em fé, amor, gratidão e confiança, renovam-se naturalmente os planos espiritual e físico, numa junção que sustenta toda a consagração dos Orixás na Terra, na área física do templo.
Vamos descrever as funções do congá.
Atrator
Atrai os pensamentos que estão à sua volta num amplo magnetismo de recepção das ondas mentais emitidas. Quanto mais as imagens e os elementos dispostos no altar forem harmoniosos com o Orixá regente do terreiro, mais é intensa essa atração. Congá com excessos de objetos dispersa suas forças.
Condensador
Condensa as ondas mentais que se “amontoam” ao seu redor, decorrentes da emanação psíquica dos presentes: palestras, adoração, consultas etc.
Escoador
Se o consulente ainda tiver formas-pensamentos negativas, ao chegar na frente do congá, elas serão descarregadas para a Terra, passando por ele (o congá) em potente influxo, como se fosse um para-raios.
Expansor
Expande as ondas mentais positivas dos presentes; associadas aos pensamentos dos guias que as potencializam, são devolvidas para toda a assistência num processo de fluxo e refluxo constante.                                                                                                            
Transformador:
Funciona como uma verdadeira usina de reciclagem  de lixo astral, devolvendo-o para a terra;
Alimentador:
É o sustentador vibratório de todo o trabalho mediúnico, pois, junto dele, fixam-se no Astral os mentores dos trabalhos que não incorporam. 
Todo  o  trabalho na  Umbanda  gira em  torno  do  congá. A manutenção da disciplina, do silêncio, do respeito, da hierarquia, do combate à fofoca e aos melindres deve ser uma constante dos zeladores (dirigentes). Nada adianta um congá todo enfeitado, com excelentes materiais, se a harmonia do corpo mediúnico estiver destroçada; é como tocar um violão com as cordas arrebentadas.
Caridade sem disciplina é perda de tempo. Por isso, para a manutenção da força e do axé de um congá, devemos sempre ter em mente que ninguém é tão forte como todos juntos.
- do livro UMBANDA PÉ NO CHÃO
http://livrariadotriangulo.com.br/

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